Com foco nas cadeias do cacau e açaí no Pará, Projeto Rural Sustentável – Amazônia conhece a atuação no PCT

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Representantes da Fundação Guamá, Centro de Inovação Aces Tapajós e Programa de Qualificação de Apoio à Exportação (PEIEX) reuniram-se na tarde desta terça-feira (14) com representantes do Instituto Brasileiro de Desenvolvimento e Sustentabilidade (IABS) no Parque de Ciência e Tecnologia (PCT) Guamá para conhecer a atuação e apresentar o Projeto Rural Sustentável – Amazônia: uma iniciativa focada no fortalecimento de cadeias produtivas amazônicas no Amazonas, Pará e Rondônia.

Atualmente, há uma ampliação das sinergias na região Norte do Brasil, com identificação de potenciais parceiros e iniciativas que possam convergir, contribuindo para o fortalecimento das ações do Projeto.

No estado do Pará, a atuação está centrada nas cadeias do cacau e do açaí. O foco está direcionado para promover práticas sustentáveis, acesso a mercados, ações de capacitação e outras iniciativas que fortaleçam essas cadeias produtivas, desde o cultivo à comercialização, identificando potencialidades de inserção socioprodutiva e de economia circular.

A Fundação Guamá apresentou suas frentes de atuação, como o PCT Guamá e programas de apoio a startups e empresas que têm proximidade com as iniciativas do Instituto, apresentando resultados alinhados com a atuação do IABS.

“Instituições que somam ao processo de apoio às iniciativas de impacto positivo para a Amazônia são fundamentais dentro das perspectivas de atuação do terceiro setor no fortalecimento de políticas públicas para o desenvolvimento sustentável da região e uma parceria com o IABS possibilita o avanço de projetos de valor para o meio ambiente e sociedade”, explica Milksom Campelo, Coordenador de Prospecção, Transferência de Tecnologia e Negócios da Fundação Guamá.

A Coordenadora Operacional do PRS – Amazônia, Alexsandra Soares, explica o potencial de parcerias no estado: “O bioma amazônico tem uma importância mundial, e nosso país tem um potencial gigantesco para fomentar novas formas de negócios sustentáveis, respeitando todo o conhecimento tradicional que esse bioma traz e já produz. O IABS acredita que ações pensadas e construídas de forma coletiva são fundamentais para criar ações e proposições integradas, que possam deixar um legado positivo”.

Sobre o PRS – Amazônia – Atuando em 49 municípios do PA, AM e RO, o Projeto Rural Sustentável – Amazônia é uma iniciativa que busca fortalecer seis cadeias produtivas: açaí e cacau no Pará, castanha-do-Brasil e pirarucu de manejo no Amazonas, e café e peixes redondos em Rondônia. 

Para isso, o projeto se propõe a atuar em conjunto com Organizações Socioprodutivas que façam parte de alguma etapa dessas cadeias, desde o cultivo à comercialização. As ações são voltadas para promover práticas de baixa emissão de carbono, inserção dos produtos amazônicos em mercados, assistência técnica e extensão rural e atividades de capacitação, por exemplo. 

O PRS – Amazônia é resultado da Cooperação Técnica aprovada pelo Banco Interamericano de Desenvolvimento (BID), com recursos do Financiamento Internacional do Clima do Governo do Reino Unido, tendo o Ministério da Agricultura e Pecuária (MAPA) como beneficiário institucional e o Instituto Brasileiro de Desenvolvimento e Sustentabilidade (IABS) como responsável pela sua execução.

Sobre o IABS – O IABS é uma organização sem fins lucrativos que atua na promoção do desenvolvimento sustentável no Brasil e na redução das desigualdades.

O Instituto atua em diversas áreas, como desenvolvimento rural sustentável,  agricultura de baixa emissão de carbono, socioeconomia circular, aquicultura social e pesca responsável e educação para sustentabilidade, por exemplo. A organização trabalha em parceria com diversos atores e comunidades locais para desenvolver e implementar soluções que promovam a sustentabilidade em todos os níveis.

O PCT Guamá – O PCT Guamá é uma iniciativa do Governo do Pará, por meio da Secretaria de Ciência, Tecnologia e Educação Técnica e Tecnológica (Sectet), que conta com a parceria da Universidade Federal do Pará (UFPA), Universidade Federal Rural da Amazônia (UFRA) e gestão da Fundação Guamá.

É o primeiro parque tecnológico a entrar em operação na região Norte do Brasil e tem como principal objetivo estimular a pesquisa aplicada e o empreendedorismo inovador e sustentável.

Situado em uma área de 72 hectares entre os campi das duas universidades, o PCT Guamá conta com mais de 40 empresas residentes (instaladas fisicamente no parque), mais de 60 associados (vinculadas ao parque, mas não fisicamente instaladas), 12 laboratórios de pesquisa e desenvolvimento de processos e produtos, com o Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais (Inpe) e a Escola de Ensino Técnico do Estado do Pará (Eetepa) Dr. Celso Malcher, além de atuar como referência para o Centro de Inovação Aces Tapajós (Ciat), em Santarém, oeste do estado. 

Membro da Associação Nacional de Entidades Promotoras de Empreendimentos Inovadores (Anprotec), da Associação Internacional de Parques de Ciência e Áreas de Inovação (IASP), o PCT Guamá faz parte do maior ecossistema de inovação do mundo.

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