Parque de Ciência e Tecnologia Guamá recebe empresários do setor de software

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Empresários do setor de software visitam o PCT Guamá

Parque de Ciência e Tecnologia Guamá recebe empresários do setor de software


 

Na manhã desta terça-feira, 7, foi realizada, no Parque de Ciência e Tecnologia Guamá (PCT Guamá), uma reunião entre empresários do setor de softwares e representantes da Companhia de Desenvolvimento Econômico do Pará (Codec) e da Secretaria de Ciência, Tecnologia e Educação Técnica e Tecnológica (Sectet). O encontro teve o objetivo de atrair novos empreendimentos ao estado do Pará e integrar as empresas que compõem o APL de softwares.


No primeiro momento, foi realizada uma reunião com o representante da empresa paulista Topcomm, Seido Nakanishi, que foi recebido por Antônio Abelém, diretor presidente do PCT Guamá, Lucélia Guedes e Lorena Aguiar, diretora e gerente de Atração de Investimentos e Negócios da Codec, respectivamente, e por Olavo das Neves e Alex Fiúza de Mello, titulares da Codec e da Sectet.  A visita do empresário é fruto de uma parceria entre a Codec e o PCT Guamá voltada à captação de empreendimentos para o parque tecnológico.


Na ocasião, o empresário conheceu os serviços tecnológicos ofertados pelo PCT Guamá, a estrutura do prédio Espaço Inovação, que abriga laboratórios de pesquisa e desenvolvimento e empresas de base tecnológica, e o Laboratório de Sensores e Sistemas Embarcados (Lasse), referência nacional no desenvolvimento de soluções tecnológicas que envolvem o projeto e construção de novos equipamentos eletrônicos para diversas áreas, como telecomunicações, construção civil, mineração, dentre outras.


“Fiquei muito feliz em ver o alto nível do conhecimento que está sendo desenvolvido aqui. O trabalho apresentado pelo Lasse oferece diversas oportunidades de cooperação”, afirmou o empresário Seido Nakanishi. Para o titular da Sectet, o PCT Guamá se configura como uma ferramenta de incentivo à cultura da inovação. “Na região ainda observamos que poucos pesquisadores têm a cultura de trabalhar com empresas e muitas das empresas instaladas no mercado não buscam a inovação em seus processos ou produtos. O PCT Guamá surge para aproximar a academia do mercado, oferendo condições vantajosas para as iniciativas que se instalam aqui”, relatou o titular da Sectet, Alex Fiúza de Mello.


Internet das Coisas (IoT) – Durante a reunião, Nakanishi apresentou ao PCT Guamá o Fórum Brasileiro de IoT e também falou sobre o I Congresso Latino americano de IoT que será realizado no mês de setembro, em São Paulo. O comitê do Fórum Brasileiro de IoT está organizando um convênio estruturante para promover a cadeia produtiva centrada em aplicações que utilizem internet das coisas para atrair ICT’s, universidades, agências de financiamento e fomento, fornecedores, indústrias e empresas de base tecnológica. O PCT Guamá sinalizou o interesse em integrar o convênio.

APL de Software – No segundo momento, o PCT Guamá e a Codec se reuniram com os empresários que integram o APL de Software. O processo de articulação para a formalização do Arranjo Produtivo Local de Software para o desenvolvimento do mercado de empresas produtoras de softwares, tecnologia da informação, aplicativos e demais serviços foi iniciado no segundo semestre de 2015. Atualmente, cerca de dez empresas paraenses já aderiram ao APL, que tem o Parque de Ciência e Tecnologia Guamá como instituição nucleadora.

No encontro, o titular da Companhia de Desenvolvimento Econômico do Pará (Codec), Olavo das Neves, conheceu as iniciativas que integram o arranjo produtivo local e propôs algumas ações de estímulo para a geração de negócios. “Fico muito contente em ver que as empresas paraenses de software estão se consolidando por meio do associativismo. Percebemos a força que este tipo de movimento tem no resto do Brasil e o quanto ele é benéfico para o fortalecimento dos mercados locais. Um ponto fundamental para o fortalecimento da iniciativa é a formatação de produtos e promoção de reuniões setoriais voltadas para a solução de problemas da indústria paraense”, relatou Olavo das Neves.

Para o empresário Walter Júnior, da Inteceleri, o apoio do Estado para a consolidação do arranjo produtivo é um diferencial. “Os especialistas nos nossos problemas somos nós. Aqui estão reunidas empresas capacitadas que conseguem atender a demanda de diferentes setores do mercado local. Inclusive, muitos de nós já prestamos serviços para outros estados brasileiros e também para o mercado internacional. O nosso diferencial está na flexibilidade e na possibilidade de customização das soluções para o empresariado local”, informou o empresário.

 

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