Foto: Ascom / Fundação Guamá

O Parque de Ciência e Tecnologia (PCT) Guamá marcou presença na Conferência da América Latina 2024 da Associação Internacional de Parques Científicos e Áreas de Inovação (IASP), principal organização de ecossistemas de inovação global. O encontro, realizado em Porto Alegre, no estado do Rio Grande do Sul, foi promovido pelos parques científicos e tecnológicos da Universidade Federal do Rio Grande do Sul (UFRGS), da Pontifícia Universidade Católica do Rio Grande do Sul (PUCRS) e da Universidade do Vale do Rio dos Sinos (Unisinos), instituições que compõem a Aliança para Inovação do estado gaúcho.

O PCT Guamá, um empreendimento público estadual, através da Secretaria de Ciência, Tecnologia e Educação Profissional e Tecnológica (Sectet), é o único representante da IASP na Região Norte do Brasil. Durante a Conferência, estiveram presentes os principais Parques Tecnológicos da América Latina. O encontro proporcionou a oportunidade de conhecer a estrutura física e compartilhar experiências adquiridas nos Parques Tecnológicos com o objetivo de promover o crescimento das empresas e projetos em diferentes áreas da América Latina. A expansão dos ecossistemas de inovação é favorecida pela colaboração em rede, com Parques Tecnológicos colaborando frequentemente para atender às necessidades dos residentes em busca de serviços especializados.

Foto: Ascom / Fundação Guamá

O foco principal da Conferência foi “Parcerias para Inovação Integrando a América Latina para Gerar Impacto”. Visitas a locais inovadores, palestras e atividades de networking também estavam incluídas na agenda. Passamos pelo Tecnosinos, pelo Parque Zenit da UFRGS, pelo Instituto Caldeira, e no segundo dia o evento foi realizado no TecnoPUC. Acredito que a missão do PCT Guamá é promover a criação e interligação de novos parques tecnológicos em toda a região da Pan-Amazônia. Trocamos ideias com os colegas peruanos e os conectamos ao projeto PaCTAS, o Parque de Ciência e Tecnologia do Alto Solimões, localizado na região da Tríplice Fronteira entre Brasil, Peru e Colômbia. O modelo de parques tecnológicos precisa se espalhar pela Amazônia para garantirmos o desenvolvimento sustentável”, comenta Rodrigo Quites, diretor presidente da Fundação Guamá, que administra o PCT Guamá.

Foto: Ascom / Fundação Guamá

O PCT Guamá também participou do painel “Inovação e biodiversidade, seu papel na inovação. “ecossistemas na América Latina”, no South American Summit 2024, associado à conferência IASP, uma das mais importantes apresentações globais para empresas, startups, investidores e instituições que desejam acelerar a inovação, identificar oportunidades e criar negócios. Durante três dias, o evento reuniu mais de 24 mil participantes e 600 palestrantes de todo o mundo. “Foi interessante porque juntos tínhamos o parque mais ao norte do Brasil, o PCT Guamá, o parque mais ao sul, o Oceantec da Universidade do Rio Grande-RS e o principal empreendedor da comunidade HeroStartup do Peru, e tínhamos o TecnoPUC do Porto como anfitriões feliz Enfatizei no painel que na Amazônia, além de todas as questões que os tecnoparques brasileiros tratam, há também questões territoriais, comunidades agro-minerárias que devem ter apoio técnico para crescer e manter a silvicultura. Além das startups, temos gente da Amazônia”, enfatiza Rodrigo.

Foto: Ascom / Fundação Guamá