Representantes do Instituto Internacional de Tecnologia da Índia
discutem possibilidades de parcerias
A Universidade Federal do Pará (UFPA) recebeu a visita de representantes do Instituto Internacional de Tecnologia da Índia para discutir possibilidades de parceria e transferência de tecnologia para o desenvolvimento e aplicação de projetos e software educacionais. A visita ocorreu, na última quarta-feira (28), a convite do Governo do Pará como um primeiro contato em vislumbre da instalação de um grupo de pesquisa da empresa na área do Parque de Ciência e Tecnologia Guamá (PCT Guamá).
Participaram da reunião o pró-reitor de Pesquisa e Pós-Graduação da UFPA (Propesp), Emmanuel Tourinho, representando o reitor Carlos Maneschy; o secretário de Ciência, Tecnologia e Inovação do Estado do Pará (Secti), Alex Bolonha Fiúza de Mello; o diretor administrativo financeiro do PCT Guamá, Márcio Roberto do Carmo Pereira; Kartik Kilachand eRobert Janssen, representantes do instituto indiano; Rodrigo Quites Reis, coordenador de Informação e Prospecção Tecnológica da Secti; o pesquisador Eduardo Cerqueira, do Grupo de Estudos em Redes de Computadores e Comunicação Multimídia da UFPA, e o diretor técnico da ONG Ama Brasil, Luiz Felipe Moura.
Após esse primeiro contato, a meta é amadurecer as ideias para que a intenção de cooperação se torne concreta.
“O objetivo é instalar no Brasil e, talvez, no Pará, uma unidade para o desenvolvimento de tecnologias voltadas ao ensino, sobretudo, para a educação a distância, mas não apenas, uma vez que se buscará, também, a cooperação com o ambiente acadêmico”, explica o pró-reitor Emmanuel Tourinho. O Instituto de Tecnologia da Índia, inclusive, já desenvolveu com esse fim um dispositivo, como um tablet, que utiliza software educativos usados em larga escala para a educação de populações rurais.
Segundo Tourinho, um acordo como esse é interessante para a Universidade porque canaliza recursos e gera oportunidades de pesquisa e formação de alunos por meio de projetos tecnológicos de ponta. “Tal parceria também há de trazer repercussões positivas do ponto de vista social e econômico para o Estado do Pará no sentido de unir forçar para aumentar nossa capacidade de buscar soluções no sentido de equacionar dificuldades com relação à educação básica na Amazônia”, conclui.
Texto: Jéssica Souza – Assessoria de Comunicação da UFPA.