Caminhada e atendimentos em saúde envolvem comunidades

do Guamá e Terra Firme no parque tecnológico de Belém  

 

Mais de 100 pessoas que vivem nos bairros do Guamá e Terra Firme, áreas vizinhas ao Parque de Ciência e Tecnologia Guamá (PCT Guamá), participaram, na manhã desta segunda-feira (10/11), da ação Vida Saudável no PCT Guamá, em Belém (PA). A iniciativa envolveu uma caminhada nas vias do Parque e atendimentos de verificação da pressão arterial, peso e altura, numa parceria entre o PCT Guamá e o programa Laboratório na Cidade, do Laboratório Beneficente de Belém.  

 

Entre os participantes da ação, famílias reunidas que já se envolveram em outras iniciativas socioambientais no PCT Guamá chegaram cedinho para acompanhar a caminhada e participar dos atendimentos. “Sempre caminho no Parque e participo das caminhadas e dos plantios de mudas organizadas por aqui. Estas programações são um incentivo para quem quer ter mais qualidade de vida e motivam a gente a participar com a família”, declarou. Francisco Caporal, que estava acompanhado da esposa, Maria do Carmo Almeida, e do filho Paulo Almeida, do bairro da Terra Firme. “Foi muito legal. Esperamos outras ações com a mesma energia da manhã de hoje”, completou Maria do Carmo.

 

Acompanhados por uma trilha musical agitada, os participantes percorreram animados as vias, contemplando a natureza das áreas verdes do PCT Guamá (acima), e destacando a importância de realizar iniciativas que integrem as comunidades vizinhas ao Parque e mostrem que nos bairros do Guamá e Terra Firme também estão comunidades que buscam uma vida com mais oportunidades profissionais, tranquilidade, cultura e lazer. “Gostei bastante da iniciativa. É muito bom saber que o Parque está se preocupando em conhecer melhor as comunidades vizinhas e buscando se relacionar com essas pessoas através de atividades de cidadania, solidariedade, saúde, cultura e meio ambiente”, declarou Mariza Martins de Carvalho Furtado, moradora do Guamá que também acompanha ações desenvolvidas no parque tecnológico.         

 

A educadora aposentada Lindalva Ribeiro Soares, da Terra Firme, participou pela primeira vez da iniciativa no PCT Guamá. Durante o percurso, conheceu as obras de uma escola técnica profissionalizante que está em fase de implantação no parque paraense e que vai capacitar recursos humanos para atender laboratórios de pesquisa e desenvolvimento residentes no Parque. “Esta ação veio em boa hora, pois não conhecia os projetos em andamento neste parque tecnológico e vejo que eles vão abrir oportunidades para os jovens das áreas vizinhas também. Iniciativas como esta são bem aceitas pela comunidade, devem continuar e ser aprimoradas”, afirmou.

 

Conduzidos pelas técnicas de enfermagem Mercedes Porpino de Oliveira e Maria José Moraes (acima e abaixo), do programa Laboratório na Cidade, do Laboratório Beneficente de Belém, os atendimentos de verificação da pressão arterial, peso e altura envolveram 78 pessoas. “Ficamos felizes em participar desta ação, porque verificamos que os caminhantes destes bairros, boa parte deles já na terceira idade, estão cuidando da saúde. Chegaram cedo para caminhar e a maioria tem qualidade de vida”, declarou Maria José Moraes.

 

Na fila para o atendimento, Maria da Consolação Felicidade Garcia, do Guamá, uma das mais animadas na caminhada, declarou que será a primeira de várias participações suas em ações socioambientais no parque paraense. “Estou gostando muito. É importante ter eventos como este para mostrar que queremos a violência longe de nossos bairros e buscamos mais alegria, saúde e lazer”, concluiu.  

 

Parceiros – O PCT Guamá é o primeiro ambiente de empreendedorismo inovador tecnológico em operação na Amazônia.  Tem gestão da Fundação de Ciência e Tecnologia Guamá, organização social sem fins lucrativos criada por meio de um convênio entre a Secretaria de Estado de Ciência, Tecnologia e Inovação (Secti), a Universidade Federal do Pará (UFPA) e a Universidade Federal Rural da Amazônia (UFRA). Conta com aporte financeiro da Secti, do Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES) e da Financiadora de Estudos e Projetos (Finep), por meio da Fundação Amazônia Paraense de Amparo à Pesquisa (Fapespa).

 

Também tem o apoio da Embrapa Amazônia Oriental, da Eletrobras/Eletronorte, do Serviço de Apoio às Micro e Pequenas Empresas no Pará (Sebrae-PA), da Agência de Inovação da Universidade Federal do Pará (Universitec/UFPA), da Universidade do Estado do Pará (UEPA), do Banco da Amazônia, da Federação das Indústrias do Estado do Pará (Fiepa), do Centro Internacional de Negócios-Fiepa, da Secretaria de Indústria, Comércio e Mineração (Seicom), do programa  Redes Inovação e Sustentabilidade Econômica, do Museu Paraense Emílio Goeldi e do Centro Universitário do Estado do Pará (Cesupa). 

 

Texto: Solange Campos – ASCOM PCT Guamá

Fotos: Rodrigo Santos