Uma comitiva do Centro de Gestão e Estudo Estratégicos (CGEE) visitou o Parque de Ciência e Tecnologia Guamá (PCT Guamá) na manhã desta quinta-feira (25) para convidar a Fundação Guamá a apoiar a Iniciativa Amazônia +10, que apoia projetos de pesquisa colaborativa voltados à conservação da biodiversidade e adaptação às mudanças climáticas, à proteção de populações e comunidades tradicionais, aos desafios urbanos e à bioeconomia como política de desenvolvimento econômico na Amazônia.
A comitiva foi recebida pelo professor Rodrigo Quites Reis, diretor-presidente da Fundação Guamá, Organização Social (OS) gestora do PCT.
O CCGE é ligado ao Ministério da Ciência, Tecnologia e Inovações (MCTI) e subsidia processos de tomada de decisão em temas relacionados à ciência, tecnologia e inovação, por meio de estudos em prospecção e avaliação estratégica baseados em ampla articulação com especialistas e instituições do Sistema Nacional de Ciência, Tecnologia e Inovação (SNCTI).
Antônio Galvão e Mariano Macedo, consultores do CGEE, contam que estão visitando Instituições de Ciência e Tecnologia (ICT’s) da região Norte para desenvolver um plano de ação fundamentado em temas estratégicos. “Estamos vindo do Amapá e pretendemos cobrir os nove estados da região. Tivemos uma visão detalhada do que é o PCT Guamá e suas principais iniciativas, bem como estrutura e ecossistema. É bastante expressivo, pois proporciona uma ativa contribuição à região amazônica”, comenta Galvão.
Iniciativa Amazônia +10
O Amazônia +10 foi desenvolvido pelos secretários de Estado da Ciência e Tecnologia, em parceria com a Fundação de Amparo à Pesquisa do Estado de São Paulo (Fapesp), cujo financiamento inicial é de R$ 100 milhões e previsão de alcance de R$ 500 milhões por meio de parcerias público-privadas.
Os investimentos serão destinados a projetos de pesquisas sobre os desafios da Amazônia Legal, que são: a Conservação da Biodiversidade e Mudanças Climáticas; Proteção de Populações e Comunidades Tradicionais; Desafios Urbanos; e Bioeconomia como uma Política de Desenvolvimento Econômico.
A expectativa é aumentar o conhecimento científico por meio de estudos sobre a região e avaliar alternativas de políticas públicas e investimentos privados para melhorar as condições de vida da população amazônica.