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Empresas e laboratórios do PCT Guamá oferecem soluções à gestão pública

PCT Guamá atua para modernizar e potencializar a eficiência do setor público, a fim de beneficiar a sociedade

O Parque de Ciência e Tecnologia (PCT) Guamá, em Belém, se consolida como um polo de inovação voltado ao setor público, impulsionando soluções GovTech — combinação de “governo” e “tecnologia” — que beneficiam a sociedade. Com o suporte de 12 laboratórios e mais de 80 empresas, entre residentes e associadas, o complexo fomenta iniciativas que aprimoram a gestão pública.

No Brasil, a adoção de iniciativas GovTech está alinhada ao Marco Legal das Startups (Lei Complementar 182/2021), que viabiliza a contratação de soluções inovadoras desenvolvidas por startups. Essa legislação ressalta o potencial dessas iniciativas para aumentar a eficiência dos serviços públicos e reduzir custos, por meio de novas abordagens tecnológicas.

Segundo um relatório do Fórum Econômico Mundial (FEM), divulgado em janeiro deste ano, a implementação eficiente de GovTech pode gerar até US$ 9,8 trilhões até 2034, impulsionando a transparência, a sustentabilidade e a eficiência administrativa.

Gestão e Segurança – No PCT Guamá diversas empresas desenvolvem soluções voltadas à modernização da gestão pública. Um exemplo é o Grupo Microdata, que inclui a empresa Simetria e a startup Égide. De acordo com Ivan Santos, diretor-técnico do grupo, atuar dentro do PCT Guamá permite que esses empreendimentos transcendam o modelo tradicional B2B (empresa para empresa) e criem soluções específicas para o setor público.

Foto: Ayla Ferreira – Fundação Guamá

Ivan Santos ressalta que “o setor público ainda carece de soluções inovadoras. A partir da inserção da rede privada, conseguimos agregar valor e fortalecer a saúde financeira dos órgãos por meio de nossas tecnologias”.

A Simetria, por exemplo, desenvolve sistemas para controle inteligente de acesso, gestão de permissões, monitoramento de presença e geração de relatórios de frequência dos funcionários. Seu grande diferencial está na integração de múltiplos métodos de registro de ponto, como reconhecimento facial, cartão e celular. A solução ainda é capaz de detectar tentativas de fraude, como o uso de VPNs (redes virtuais privadas) para mascarar a localização real do usuário, contribuindo para o combate a “funcionários fantasmas”.

Inovação na educação – Outro impacto positivo das soluções GovTech no setor público é a atuação da Inteceleri, startup residente do PCT Guamá que desenvolve tecnologias para a educação. A empresa busca elevar a qualidade do ensino básico, com ênfase especial na matemática. Atualmente, colabora com o Governo do Pará, por meio da Secretaria de Estado de Ciência, Tecnologia e Educação Superior, Profissional e Tecnológica (Sectet), e já firmou parcerias com a Secretaria de Estado de Educação (Seduc).

Foto: Alex Ribeiro – Agência Pará

Segundo Walter Junior, CEO da Inteceleri, a principal vantagem de atuar no setor GovTech é o amplo alcance das soluções. “Quando uma Secretaria adota nossa tecnologia, ela pode impactar dezenas de escolas e milhares de alunos. Ao desenvolver soluções para a educação, contribuímos para transformar a sociedade”, destaca.

Um dos projetos da Inteceleri, o Edutech Amazon, oferece ferramentas inovadoras para a educação, como o Google for Education, que capacita professores no uso de tecnologias educacionais. O Matematicando é um aplicativo voltado ao ensino de operações matemáticas, enquanto o Geometa proporciona um ambiente virtual para o aprendizado de geometria plana e espacial. Além disso, o Maker Miriti Board VR funciona como um laboratório móvel, proporcionando experiências imersivas que enriquecem a aprendizagem.

Além dessas iniciativas, a Inteceleri promove a Olimpíada Matematicando, que engaja alunos, professores e gestores na melhoria do ensino da matemática. De acordo com Walter Junior, ações como essa contribuem para aumentar a eficiência da gestão pública, otimizando a captação de recursos para estados e municípios.

Laboratórios e governança – O PCT Guamá abriga 12 laboratórios, sendo 11 vinculados à Universidade Federal do Pará (UFPA) e um à Universidade do Estado do Pará (Uepa). O Parque integra ambientes de pesquisa e prestação de serviços a empreendimentos públicos e privados, promovendo soluções inovadoras, garantindo benefícios diretos à sociedade.

Foto: Nailana Thiely – Uepa

Áreas de atuação e serviços disponíveis:

  • Laboratório de Qualidade de Água da Amazônia (LabÁgua/UEPA) – Atua em áreas como análises ambientais e monitoramento ambiental, e com serviços de análises de nutrientes e microbiológicas, licenciamento ambiental, monitoramento de corpos hídricos, entre outros.
  • Núcleo de Controle Ambiental (NCA/UFPA) – Atua em áreas como recursos hídricos, saneamento básico e meio ambiente, com serviços de monitoramento de solos e resíduos sólidos, hidrometria, ensaios de tratabilidade de águas para usos potáveis e industriais, entre outros.
  • Laboratório de Alta e Extra Tensão (Leat/UFPA) – Atua em áreas como ensaios elétricos em alta tensão, tanto na frequência industrial (60 HZ), quanto em tensões e correntes impulsivas, com serviços de ensaio de medição da tensão de referência em para-raios, realização de PD&I, atendimento por demanda, entre outros.
  • Centro de Estudos Avançados da Biodiversidade (Ceabio/UFPA) – Atua em áreas como biotecnologia e biodiversidade, com serviços como mutagênese ambiental, pesquisa com células-tronco, pesquisa em ecologia de florestas tropicais, entre outros.
  • Centro de Excelência em Eficiência Energética da Amazônia (Ceamazon/UFPA) – Atua em áreas como eficiência energética e sistemas elétricos, com serviços de certificação de edificações para a eficiência energética e conforto ambiental, qualidade elétrica de edificações, entre outros.
  • Laboratório da Qualidade do Leite (LabLeite/UFPA) – Atua em áreas como qualidade e segurança alimentar do leite, com serviços como Contagem Bacteriana Total do Leite (CBT), composição físico-química, legislação em análises microbiológicas, entre outros.
  • Laboratório de Tecnologia Supercrítica (Labtecs/UFPA) – Atua com análises com fluidos supercríticos e o desenvolvimento de produtos de alto valor agregado, com serviços de extração e impregnação supercrítica, nano e microencapsulamento, entre outros.
  • Núcleo de Pesquisa e Desenvolvimento em Telecomunicações, Automação e Eletrônica (Lasse/UFPA) – Atua em áreas como tecnologia da informação e comunicação, com serviços de inteligência computacional, processamento digital de sinais, rede de sensores, entre outros.
  • Laboratório de Óleos da Amazônia (LOA/UFPA) – Atua em áreas como controle de qualidade de insumos amazônicos e reaproveitamento de resíduos industriais, com serviços de controle de qualidade, testes catalíticos, entre outros.
  • Laboratório de Engenharia Biológica (Engebio/UFPA) – Atua em áreas como engenharia genética e produção de insumos para o setor tecnobiológico, com serviços de bioinformática, manutenção e produção de células, entre outros.
  • Centro de Valorização de Compostos Bioativos da Amazônia (Cvacba/UFPA) – Atua em áreas como bioprospecção de espécies e controle de qualidade de materiais de origem vegetal, com serviços de atividade residual enzimática, análises de cacau, chocolate e derivados, entre outros.
  • Centro Integrado de Tecnologia (CITIAmazon/UFPA) – Atua em áreas como Engenharia de Software, Redes, Internet das Coisas, Segurança, Bioinformática e Inteligência Artificial, com foco no desenvolvimento de soluções tecnológicas e inovadoras para a Amazônia.

Referência em inovação – O PCT Guamá é uma iniciativa do Governo do Pará, por meio da Sectet, que conta com as parcerias da UFPA e Universidade Federal Rural da Amazônia (Ufra), com a gestão da Fundação Guamá.

É o primeiro parque tecnológico da região Norte do Brasil, e visa estimular a pesquisa aplicada e o empreendedorismo inovador e sustentável para melhorar a qualidade de vida da população.

Localizado às margens do Rio Guamá, que dá nome ao complexo, o PCT está situado entre os campi das duas universidades parceiras, e conta com um ecossistema rico em biodiversidade, estendendo-se por 72 hectares, destinados a edificações e à Área de Proteção Ambiental (APA) da Região Metropolitana de Belém.

O complexo conta com mais de 30 empresas residentes (instaladas fisicamente no Parque), mais de 40 associados (vinculados ao Parque, mas não fisicamente instalados), 12 laboratórios de pesquisa e desenvolvimento de processos e produtos, com o Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais (Inpe), Serviço Federal de Processamento de Dados (Serpro), Financiadora de Estudos e Projetos (Finep) e a Escola de Ensino Técnico do Estado do Pará (Eetepa) Dr. Celso Malcher, além de atuar como referência para o Centro de Inovação Aces Tapajós (Ciat), em Santarém, oeste do Estado.

O PCT Guamá integra a Associação Nacional de Entidades Promotoras de Empreendimentos Inovadores (Anprotec) e International Association of Science Parks and Areas of Innovation (Iasp), e faz parte do maior ecossistema de inovação do mundo.

Projetos públicos e privados, vinculados ou não ao Parque, podem acionar o PCT Guamá. Interessados devem entrar em contato pelo e-mail servicos@fundacaoguama.org.br ou pelos telefones (55) (91) 3321-8908 e 3321-8909.

Texto: Ayla Ferreira, sob supervisão de Sérgio Moraes

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