Estímulo à pesquisa, empreendedorismo inovador, transferência de tecnologia para o desenvolvimento de produtos e serviços, e ainda suporte para empresas que desejam exportar de forma segura, são ações apresentadas pela Fundação Guamá, durante o VII Festival Internacional do Chocolate e de Cacau, realizado no Hangar Convenções e Feiras da Amazônia, no período de 22 a 25 deste mês, em Belém.
No estande da instituição, estavam iniciativas do Parque de Ciência e Tecnologia, PCT Guamá, a equipe técnica do Programa de Qualificação para Exportação, PEIEX, com orientações e prospecções de empreendimentos interessados na exportação, e também representantes do Centro de Valorização de Compostos Bioativos da Amazônia, CVACBA. “A feira é extremamente importante porque não é só comercial, ela traz a participação de instituições setoriais, instituições de ciência e tecnologia que apoiam e têm condições de fomentar o desenvolvimento do setor produtivo e também do setor terciário na parte de comercialização”, declara Milksom Campelo, coordenador de prospecção, transferência e tecnologia de negócios, da Fundação Guamá.
No evento, o CVACBA, centro instalado no PCT Guamá, apresentou os trabalhamos desenvolvidos na cadeia produtiva do cacau, chocolate, açaí, mel, além da biotecnologia e os processos para o desenvolvimento de novos produtos. “Na última edição, em 2019, participamos como convidado para palestrar e compor júri do concurso de melhor chocolate de origem da Amazônia. Esse ano nós estamos coordenando o concurso e além disso nós estamos como expositor com nosso estande junto com o PCT e também vamos palestrar”, explica professor Jesus Souza, diretor técnico do centro.
O concurso realizado durante o festival tem como objetivo prestigiar produtores paraenses e de outros estados, a disputa envolve diversas categorias na seleção. Já na palestra serão apresentadas as pesquisas e prestação de serviços do centro no ramo produtivo do cacau e outros produtos alimentícios.
O Festival Internacional do Chocolate e de Cacau reúne produtores de cacau, de flores, joias, empresários, empreendedores. São diversos expositores e organizações que atuam no ramo. A produção das cadeias econômicas foi exposta em 160 estandes. A programação organizada pela Secretaria de Estado de Desenvolvimento Agropecuário e da Pesca, Sedap, voltou ao formato presencial após dois anos, por causa da pandemia. O evento é uma importante plataforma de fomento da cadeia produtiva do cacau e chocolate, além de potencializar o turismo e agronegócio.