Empresários de Ananindeua conhecem as oportunidades do Parque Tecnológico Guamá
Empresários das áreas de tecnologia, produtos e serviços, associados ao Conselho de Jovens Empresários (Conjove) e à Associação Empresarial de Ananindeua (ACIA), participaram, na manhã desta quarta-feira (30/1), de visita técnica ao Parque de Ciência e Tecnologia Guamá (PCT Guamá). Na ocasião, conheceram as oportunidades do primeiro parque tecnológico em operação na Amazônia.
O papel do PCT Guamá de intermediar a relação entre a academia e a indústria abriu o bate-papo entre o diretor-presidente do parque paraense, Antônio Abelém, e os empresários associados à ACIA. “Apesar do pouco tempo de operação (o PCT Guamá foi inaugurado em 2010), já estamos com quase 20% de áreas ocupadas por empresas e instituições de ciência e tecnologia do estado”, comentou Abelém.
O diretor-presidente mencionou que, ao fomentar o empreendedorismo inovador no estado, o PCT Guamá disponibiliza serviços como apoio à gestão da inovação e consultoria e treinamento em planos de negócios de base tecnológica a empreendedores em vários ciclos de negócio, desde a pré-incubação até a consolidação da empresa. “Em março, vamos lançar a rede social I Conect, que será uma ferramenta de apoio neste processo, porque conectará as demandas e serviços inovadores disponíveis dentro e fora do PCT Guamá”, relatou o diretor-presidente do PCT Guamá.
Os empresários de Ananindeua também conheceram as linhas gerais do edital de lotes para empresas tecnológicas inovadoras interessadas em ter base no PCT Guamá, cujo prazo final para o recebimento de propostas é 20 de março. “Estamos disponibilizando, para a Concessão de Uso Onerosa, cinco lotes com metragens que abrangem de 2.481,08 até 3.322,01 m² para empreendimentos e/ou instituições alinhados às áreas prioritárias de atuação do parque paraense, que são biotecnologia, energia, tecnologia da informação e comunicação, tecnologia ambiental e tecnologia mineral”, assinalou Abelém.
Para o empresário Allan Bitar, o PCT Guamá é um empreendimento de grande interesse para o estado do Pará e para os empresários que buscam inovar. “É um espaço onde podemos buscar capacitações neste caminho e interagir com outros empresários inovadores da indústria, comércio e serviços e com centros de pesquisa e desenvolvimento, que podem contribuir para o aprimoramento destes empreendimentos”, comentou.
A sinergia entre empresas e centros de pesquisa e desenvolvimento proposta pelo PCT Guamá entusiasmou Norberto Félix, que estava representando uma empresa de Ananindeua, no encontro. “O estado precisava de um projeto como este com estrutura para apoiar micro e pequenos empreendedores da área de inovação. Gostei muito da proposta da integração no mesmo ambiente e da valorização das tecnologias locais no mercado defendidas pelo parque”, afirmou.
O empresário Adriano Carvalho disse que espera, a partir de agora, estreitar mais o relacionamento com o parque tecnológico paraense. “Este empreendimento vai trazer importantes frutos para o nosso estado e os empresários de Ananindeua querem participar e contribuir para este processo”, afirmou.
O empresário Sandro Pillon mencionou que a expectativa é formalizar uma parceria com o PCT Guamá, visando também dar mais visibilidade ao parque paraense no mercado empresarial de Ananindeua. “Este município, que é tão próximo de Belém, já tem milhares de empresas estabelecidas , sendo que 560 estão associadas à ACIA. O PCT Guamá é uma grande oportunidade para aprimorarmos estes negócios e fomentarmos novos empreendimentos a partir, por exemplo, de projetos de incubação externa de empresas. Nosso interesse é fortalecer esta parceria”, destacou.
O diretor-presidente do PCT Guamá encerrou o encontro parabenizando a iniciativa da ACIA em se aproximar do parque paraense nos primeiros anos de implantação do empreendimento. “Agradecemos a presença de vocês empresários de Ananindeua, que lançaram um olhar inovador neste projeto importante para o estado e que está de portas abertas para uma parceria com a ACIA”, concluiu.
Polo – Sediado na capital paraense, Belém, o PCT Guamá é um dos três polos tecnológicos estratégicos para o processo de um novo modelo de desenvolvimento para o estado do Pará, pautado por uma economia verde de forte base tecnológica e inovadora. Tem as áreas de Biotecnologia, Tecnologia da Informação e Comunicação, Energia, Tecnologia Ambiental e Tecnologia Mineral como prioritárias para negócios e pesquisas de base tecnológica.
A gestão do PCT Guamá cabe à Fundação de Ciência e Tecnologia Guamá, por meio de convênio entre a Universidade Federal do Pará (UFPA), Secretaria de Estado, Ciência, Tecnologia e Inovação (Secti) e Universidade Federal Rural da Amazônia (UFRA) e conta ainda com aporte financeiro do Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES) e da Financiadora de Estudos e Projetos (FINEP). Também tem o apoio da Embrapa Amazônia Oriental, da Eletrobras/Eletronorte, do Serviço de Apoio às Micro e Pequenas Empresas no Pará (SEBRAE-PA), do Museu Paraense Emilio Goeldi e da Universidade do Estado do Para (UEPA).