Cerca de 50 empresários e parceiros institucionais participaram da segunda edição do Papo Exportação, promovida na manhã desta quarta, 13, pelo núcleo Pará do Programa de Qualificação para Exportação (PEIEX), no Parque de Ciência e Tecnologia Guamá, em Belém. O encontro abordou temas como marcas, entrega de valor e materiais promocionais focados à exportação. A ação foi facilitada por Bernardo Magalhães, da Libra Branding, empresa parceira do projeto.
O Papo Exportação é um encontro mensal destinado às empresas atendidas pelo PEIEX. Além de ser uma capacitação coletiva, também promove networking qualificado e estimula negócios entre as empresas participantes. “Os empresários saíram inteiramente satisfeitos. Trouxemos um profissional experiente que compartilhou dicas, melhorias e informações estratégicas para que as empresas possam aplicar e terem melhor condições de competirem no mercado internacional. A vitrine que montamos com os produtos das empresas participantes também faz sucesso, é uma oportunidade de conhecerem os produtos uns dos outros”, afirmou a monitora do PEIEX, Lucélia Gester.
Durante sua fala, o especialista convidado, Bernardo Magalhães, convidou os empresários para um momento de reflexão sobre a trajetória de suas marcas. “Muitos pensam logo na última ponta, como faço minha embalagem, meu site, o que preciso colocar no meu folder, mas meu convite hoje foi para que voltassem uns passos atrás para entenderem qual é a essência que essa marca tem. Enquanto empresa de design, o nosso trabalho é ajudar a revelar essa história, contribuir para que apresentem produtos mais interessantes e narrativas mais engajadoras”, disse o facilitador.
O empresário Bruno Moraes, proprietário da Oka, destaca que a ação atendeu as expectativas. “Estou adorando participar, é o meu primeiro encontro, sou novo no grupo, mas o nosso produto se encaixa muito bem com as consultorias e os atendimentos do PEIEX. Eu já participei de missões empresariais da Apex, sei como funciona, e sei como isso é importante pra minha empresa e pros meus produtos, principalmente porque a gente tem a pretensão de fazer exportações e acessar mercados mais competitivos”, pontuou o empresário.
A empresária Rayssa Ratto, CEO da Pavuartte, destacou que “como empreendedor pequeno, temos a ideia de que não vamos conseguir exportar por conta do tamanho ou porque é muito custoso, mas ao conhecer o PEIEX eu vi que não é a realidade, que a gente pode sim exportar. Precisamos de certas qualificações e a parceria com o programa está sendo muito boa porque a gente está conseguindo aprender sobre isso”, afirmou.
Sobre a Apex-Brasil e o PEIEX – A Agência Brasileira de Promoção de Exportações e Investimentos (Apex-Brasil) atua para promover os produtos e serviços brasileiros no exterior e atrair investimentos estrangeiros para setores estratégicos da economia brasileira. O Programa de Qualificação para Exportação é implementado em todas as regiões do país, por meio de instituições de ensino (universidades, parques tecnológicos ou Fundações de Amparo à Pesquisa) ou Federações de Indústria. São os parceiros da Apex-Brasil que aplicam a metodologia do PEIEX na qualificação das empresas.
No Pará, desde 2016 o programa é executado pela Fundação Guamá, OS responsável pela gestão do Parque de Ciência e Tecnologia Guamá. Em dezembro de 2018, além da região metropolitana de Belém, o programa passou a atender as cidades de Marabá e Santarém, podendo ser estendido a um raio de até 100 km dos polos. A metodologia foi renovada, sendo direcionada mais para a prática da exportação.
Sobre o Parque de Ciência e Tecnologia Guamá – Resultante da parceria entre as Universidades Federal do Pará (UFPA) e Federal Rural da Amazônia (UFRA) e o Governo do Pará, o PCT Guamá foi o primeiro e permanece como único parque tecnológico a entrar em operação na Amazônia.
Tem como principal objetivo, estimular a pesquisa aplicada, o empreendedorismo inovador, a prestação de serviços e a transferência de tecnologia para o desenvolvimento de produtos e serviços de maior valor agregado e fortemente competitivos.
Com uma área de 72 mil metros quadrados, reúne atualmente 15 centros e laboratórios tecnológicos, 34 empresas, 18 startups e 4 instituições, ligados principalmente às áreas estratégicas de atuação, que são Biotecnologia; Tecnologia da Informação e Comunicação (TIC); Energia; Tecnologia Ambiental e Tecnologia Mineral.
Situado entre a UFPA e a UFRA, apresenta espaços voltados para a instalação de pequenos e médios empreendimentos de base tecnológica, laboratórios e centros de pesquisa e desenvolvimento, assim como de empreendimentos nascentes (startups) e temporários.