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Laboratório do PCT Guamá vai desenvolver tecnologia para usina hidrelétrica

Entre os benefícios esperados estão ganhos operacionais e econômicos para a empresa
Foto Acervo Ceamazon

O Centro de Excelência em Eficiência Energética da Amazônia (Ceamazon), residente do Parque de Ciência e Tecnologia (PCT) Guamá e vinculado à Universidade Federal do Pará (UFPA) vai desenvolver um Sistema Inteligente de Gestão Energética no Complexo Hidrelétrico da Usina Belo Monte. O foco do projeto de Pesquisa, Desenvolvimento e Inovação (PDI) será a regulação de frequência, utilizando fontes renováveis e armazenamento em supercapacitores.

Inovação desenvolvida por pesquisadores paraenses

Ubiratan Bezerra, pesquisador do Ceamazon, explica que o Brasil está usando cada vez mais fontes de energia limpa, como a solar e a eólica que não funcionam o tempo todo, ou seja, só geram energia quando há sol ou vento, e o Operador Nacional do Sistema Elétrico (ONS) dá prioridade para usar essa energia limpa. Porém, essas fontes não ajudam a controlar a frequência da energia elétrica, que precisa ser mantida estável para evitar falhas no sistema. Com isso, as hidrelétricas ajudam cada vez mais nesse controle, o que provoca maior desgaste nas máquinas e risco de problemas. Por esse motivo o sistema que será desenvolvido vai usar e armazenar a energia solar em supercapacitores, um tipo de bateria muito rápida, que vai ajudar a controlar a frequência da energia de forma mais eficiente do que o sistema atual. “O Ceamazon vem acumulando muita experiência no desenvolvimento de pesquisas que envolvem o uso de Supercapacitores, para o suporte ao fornecimento de energia para a solução de problemas de oscilações nos sistemas elétricos, como também para o fornecimento de energia para comunidades isoladas na Amazônia, sendo que essa linha está sendo desenvolvida em projeto financiado pela Norte Energia”.

Foto Acervo Ceamazon

A iniciativa será dividida em diferentes frentes de trabalho, como a implantação de uma usina solar nas dependências de Belo Monte, o desenvolvimento de um sistema de monitoramento online com relatórios e estatísticas, a instalação de um banco de supercapacitores e a criação de uma plataforma computacional voltada para operadores. Tudo isso será integrado à operação da usina, para aprimorar a regulação da frequência do Sistema Interligado Nacional (SIN).

O contrato do projeto, com duração de três anos, foi firmado entre a empresa Norte Energia e a Fundação Guamá, Instituição Científica e Tecnológica (ICT) que faz a gestão do PCT. “Este é o primeiro projeto que a empresa firma com a Fundação, para que pesquisadores de laboratórios da UFPA, que estão no Parque, executem o projeto de pesquisa da própria empresa. A empresa está nos enxergando como parceira importante na execução de sua carteira de PDI, e ela enxerga que grupos da UFPA, entre eles o Ceamazon, são parceiros estratégicos”, declara Renato Francês, diretor técnico da Fundação Guamá.

Nova tecnologia no setor energético

A iniciativa deve gerar dados técnicos e científicos que poderão colaborar com pesquisas e políticas públicas. Entre os benefícios esperados com o sistema estão ganhos operacionais e econômicos para a empresa, o pioneirismo com o desenvolvimento de uma nova tecnologia no setor energético e a contribuição para a transição energética, por meio da ampliação do uso de fontes renováveis. “O projeto é muito inovador e vai ser um marco na regulação de frequência da geração hidráulica de grande porte com as fontes intermitentes, fotovoltaica e eólica, entrando em massa no sistema elétrico nacional”, afirma Emília Tostes, coordenadora do Ceamazon.

O programa de PDI da empresa, regulado pela Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel), integra uma rede de parceiros que conta com universidades, institutos de pesquisa e setor industrial, num intercâmbio em prol da inovação e do atendimento de demandas estratégicas. “Temos em andamento diversas atividades que envolvem instituições e pesquisadores amazônidas e que geram conhecimento científico e soluções inovadoras e sustentáveis para a região. Temos certeza de que a Fundação Guamá chega para somar à nossa rede de parceiros e que vai colaborar ativamente para o desenvolvimento de projetos relevantes”, afirma Andreia Antloga do Nascimento, gerente de PDI da empresa.

Parcerias e serviços especializados

Os laboratórios de Pesquisa & Desenvolvimento (P&D) do PCT Guamá aliam conhecimento científico à competitividade de mercado. Projetos públicos e privados podem acessar os recursos do PCT Guamá com a apresentação da sua demanda pelo e-mail servicos@fundacaoguama.org.br ou pelos telefones (91) 3321-8908 e 3321-8909.

Referência em inovação na Amazônia

O Parque de Ciência e Tecnologia (PCT) Guamá é uma iniciativa do Governo do Pará, por meio da Secretaria de Estado de Ciência, Tecnologia e Educação Superior, Profissional e Tecnológica (Sectet), com as parcerias da UFPA e Universidade Federal Rural da Amazônia (Ufra), e gestão da Fundação Guamá.

É o primeiro parque tecnológico da região Norte do Brasil, e visa estimular a pesquisa aplicada e o empreendedorismo inovador e sustentável, a fim de melhorar a qualidade de vida da população.

Localizado às margens do Rio Guamá, que dá nome ao complexo, o PCT está situado entre os campi das duas universidades, e conta com um ecossistema rico em biodiversidade, estendendo-se por 72 hectares, destinados a edificações e à Área de Proteção Ambiental (APA) da Região Metropolitana de Belém.

O complexo conta com mais de 90 empresas entre residentes e associadas, 17 laboratórios com mais de 400 pesquisadores, 44 patentes e uma escola técnica.

O PCT Guamá integra a Associação Nacional de Entidades Promotoras de Empreendimentos Inovadores (Anprotec) e International Association of Science Parks and Areas of Innovation (Iasp), e faz parte do maior ecossistema de inovação do mundo.

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