O edital que convida microempresas e empresas de pequeno porte estabelecidas no Pará a participar da Seleção Pública para Melhoria do Processo de Empresas Paraenses de Software recebe propostas até esta sexta-feira (29/6). A iniciativa, lançada pela Secretaria de Estado de Ciência, Tecnologia e Inovação (Secti), busca certificar empresas paraenses ligadas ao desenvolvimento de sistemas nos parâmetros estabelecidos pelo programa de Melhoria de Processo de Software Brasileiro (MPS.BR).
O custo da certificação para uma empresa pode ser de até R$ 50 mil. Com o edital, a Secti apoiará financeiramente o custeio da certificação para um grupo de até cinco empresas de desenvolvimento de software. Cada empresa selecionada deverá pagar uma contrapartida de R$5.000,00 e a Secti custeará o restante. Segundo Rodrigo Quites, coordenador do Programa de Qualificação de Empresas Paraenses de Software, desenvolvido pela Secti e que tem o edital como uma de suas iniciativas, a expectativa é viabilizar o acesso dessas empresas ao processo de certificação, tornando-as mais competitivas no mercado brasileiro.
O desenvolvimento da indústria de software é fundamental para outros setores da economia. Elas produzem sistemas para áreas distintas como indústria da mineração, educação e demandas administrativas em geral. Com a certificação, abre-se a perspectiva, também, para que as empresas se tornem aptas a desenvolverem suas próprias linhas de produtos e alcancem novos mercados.
O Programa de Qualificação de Empresas Paraenses de Software tem a parceria do Parque de Ciência e Tecnologia Guamá (PCT Guamá), que será responsável por sediar os treinamentos e reuniões de acompanhamento e, por meio do Laboratório de Tecnologia de Software, realizará as atividades de treinamento e consultoria necessárias à implantação de melhoria de processo de software.
Parceiros – O PCT Guamá tem gestão da Fundação Guamá por meio de um convênio entre a Universidade Federal do Pará (UFPA), a Universidade Federal Rural da Amazônia (UFRA) e com aporte financeiro da Secti, do Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES) e da Financiadora de Estudos e Projetos (Finep). Também tem o apoio da Embrapa Amazônia Oriental, a Eletrobras/Eletronorte, o Serviço de Apoio às Micro e Pequenas Empresas no Pará (Sebrae-PA), do Museu Paraense Emílio Goeldi e da Universidade do Estado do Pará (Uepa).
Serviço
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