O Parque de Ciência e Tecnologia (PCT) Guamá é o novo membro da Associação Internacional de Parques de Ciência e Áreas de Inovação (IASP). O vínculo foi confirmado na manhã desta segunda-feira (19) com um e-mail de boas-vindas.
A IASP é uma organização não governamental independente, sem fins lucrativos, líder de ecossistemas de inovação em todo o mundo, com 350 membros e mais de 115 mil empresas em 78 países e possui status consultivo especial junto ao Conselho Econômico e Social das Nações Unidas.
É responsável por coordenar uma rede de gestores de parques de ciência, tecnologia e pesquisa, e também distritos de inovação, com intuito de potencializar novos negócios a membros e suas empresas. A instituição busca ainda multiplicar conexões globais, representar parques e iniciativas de inovação em fóruns e organizações internacionais em apoio ao desenvolvimento de novos complexos e áreas de inovação.
“O fato de termos sido escolhidos para fazermos parte da rede da IASP, sendo os únicos representantes da Amazônia brasileira, nos traz a responsabilidade de divulgar este modelo de empreendedorismo baseado em conhecimento, onde a ciência produzida em nossas instituições encontra o mercado consumidor, o que é de importância fundamental para o desenvolvimento da nossa região. Muitos dos laboratórios do PCT possuem equipamentos de classe mundial e isto, aliado com a experiência de nossos técnicos e pesquisadores, permite a oferta de serviços qualificados de amplo interesse”, destaca Rodrigo Quites Reis, diretor-presidente da Fundação Guamá, organização social gestora do PCT Guamá.
Walter Oliveira Júnior, CEO da startup Inteceleri, residente do PCT Guamá, comenta que o vínculo ao IASP possibilita conexões internacionais ao ecossistema do parque, criando novas oportunidades de negócios sustentáveis. “Fazer parte de um ecossistema que possui a certificação da IASP é um diferencial, assim como estar próximo do conhecimento gerado pelas Universidades. O PCT Guamá nos proporciona isso ao valorizar inovações desenvolvidas na região. Como amazônida, inovar aqui com a possibilidade de alcançar ecossistemas mundiais nos deixa otimista”, diz.
Francisco Demarim, sócio proprietário da startup Medbolso, também residente do PCT Guamá, e que atua com um aplicativo focado em resolver processos de faturamento de grupos médicos, destaca as vantagens de atuar no ecossistema do Parque. “Nós temos uma gama de empresas das quais podemos contar com parcerias, como mentorias, de ter esse direcionamento de organizações com mais experiência. Além disso, o parque promove capacitações, acaba trazendo pessoas de referência para falar sobre o nosso contexto, e isso também contribui de maneira excelente para o que desenvolvemos aqui dentro. Melhora com a internacionalização”.
Sobre o PCT Guamá
Gerenciado pela Fundação Guamá, organização social sem fins lucrativos, o PCT Guamá é resultado da parceria entre o Governo do Pará e as Universidades Federal do Pará (UFPA) e Federal Rural da Amazônia (UFRA).
Primeiro parque tecnológico a entrar em operação na região Norte do Brasil, tem como principal objetivo, estimular a pesquisa aplicada, o empreendedorismo inovador, a prestação de serviços e a transferência de tecnologia para o desenvolvimento de produtos e serviços sustentáveis, com maior valor agregado e fortemente competitivos.
Situado em uma área de 72 hectares entre os campi da UFPA e da UFRA em Belém, o Parque conta com mais de 30 empresas residentes (possuem sede instalada na área do parque), mais de 40 associados (possuem sede em área externa, mas são formalmente ligados ao parque) e 15 laboratórios de pesquisa e desenvolvimento de processos e produtos.