O Centro de Valorização de Compostos Bioativos da Amazônia (Cvacba), laboratório da Universidade Federal do Pará (UFPA), instalado no Parque de Ciência e Tecnologia (PCT) Guamá, vai apresentar seus desenvolvimentos para a cadeia produtiva do cacau na 3ª edição do Festival Internacional do Chocolate e Cacau de Altamira – Chocolat Xingu.
O evento reunirá mais de 150 expositores e 200 marcas nos quatro dias de programação, que começaram nesta quarta (12) e se estendem até domingo (16), no Centro de Eventos Vilmar José Soares. A estimativa é que cerca de 120 mil a 150 mil visitantes participem.
“O Festival Chocolat Xingu 2024 é uma vitrine da cadeia produtiva do cacau, que reúne os maiores produtores paraenses de cacau e de chocolate com especialistas de renome nacional e internacional. Desta forma, o Cvacba, como centro de referência na pesquisa e controle de qualidade de cacau e chocolate na Amazônia, não poderia ficar de fora. Nós nos colocamos à disposição de todos os envolvidos na cadeia produtiva do cacau e chocolate, visando o desenvolvimento da Amazônia com sustentabilidade”, enfatiza o professor Jesus Nazareno de Souza, coordenador do Cvacba.
Além dos projetos que estarão disponíveis no estande, o Cvacba irá promover o 2° Concurso de Melhor Chocolate Paraense do Festival Chocolat Xingu com o suporte de especialistas nacionais e internacionais. São três categorias: Intenso, Ao leite e Inovação. Interessados em competir devem acessar o edital e seguir os procedimentos destacados.
Segundo o coordenador Jesus, o concurso visa valorizar a cacauicultura paraense e as empresas que produzem chocolate no estado, e irá premiar o melhor chocolate produzido no Pará e exposto no festival. “Serão premiados os 3 primeiros colocados em cada categoria, sendo 3 mil reais para o primeiro colocado, 1,5 mil reais para o segundo e 500 reais para o terceiro, além de certificados e 500 selos para colocação nos produtos comercializados. A escolha dos melhores será realizada por um júri de especialistas, com chocolateiros e chefs renomados que estarão participando do Festival”, informa.
O Festival é uma realização conjunta do Governo do Estado, por meio da Secretaria de Desenvolvimento Agropecuário e da Pesca (Sedap), e da Prefeitura Municipal de Altamira.
O Centro de Valorização de Compostos Bioativos da Amazônia
Atua em áreas como bioprospecção de espécies e controle de qualidade de materiais de origem vegetal, com serviços de atividade residual enzimática, análises de cacau, chocolate e derivados, açaí, entre outros.
Projetos privados e públicos, vinculados ou não ao parque, podem acionar o PCT Guamá e seus laboratórios. Interessados devem entrar em contato pelo e-mail servicos@fundacaoguama.org.br ou pelos telefones (55) (91) 3321-8908 e 3321-8909.
Referência em inovação na Amazônia
O PCT Guamá é uma iniciativa do Governo do Pará, por meio da Secretaria de Ciência, Tecnologia e Educação Técnica e Tecnológica (Sectet), que conta com a parceria da UFPA, Universidade Federal Rural da Amazônia (Ufra) e gestão da Fundação Guamá.
É o primeiro parque tecnológico a entrar em operação na região Norte do Brasil e tem como principal objetivo estimular a pesquisa aplicada e o empreendedorismo inovador e sustentável.
Situado em uma área de 72 hectares entre os campi das duas universidades, o PCT Guamá conta com mais de 30 empresas residentes (instaladas fisicamente no parque), mais de 60 associados (vinculadas ao parque, mas não fisicamente instaladas), 12 laboratórios de pesquisa e desenvolvimento de processos e produtos, com o Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais (Inpe) e a Escola de Ensino Técnico do Estado do Pará (Eetepa) Dr. Celso Malcher, além de atuar como referência para o Centro de Inovação Aces Tapajós (Ciat), em Santarém, oeste do Estado.
Membro da Associação Nacional de Entidades Promotoras de Empreendimentos Inovadores (Anprotec), da Associação Internacional de Parques de Ciência e Áreas de Inovação (Iasp), o PCT Guamá faz parte do maior ecossistema de inovação do mundo.