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Responsável pelo Monitoramento da Amazônia e Cerrado, INPE retoma operações no PCT Guamá

FOTO: GETTY IMAGES

O Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais (INPE), unidade de pesquisa vinculada ao Ministério de Ciência, Tecnologia e Inovação (MCTI) possui sua Coordenação Espacial da Amazônia (COEAM) instalada no Parque de Ciência e Tecnologia (PCT) Guamá, e está retomando suas operações em sua sede no complexo.

Responsável por pesquisas e monitoramento por satélite em áreas relacionadas ao espaço e ao meio ambiente na Amazônia e Cerrado brasileiro, o INPE fornece dados detalhados sobre desmatamento, degradação e exploração florestal que auxiliam políticas públicas de combate a esta prática, sendo fundamental para preservar a biodiversidade e o equilíbrio ambiental do País.
Por causa da pandemia de Covid-19, com início oficial em março de 2020, segundo a Organização Mundial de Saúde (OMS), os integrantes da unidade do parque foram deslocados para o trabalho remoto.

FOTO: SÉRGIO MORAES / FUNDAÇÃO GUAMÁ

Entre meados de 2019 até o final de 2020 o INPE também passou por uma reestruturação, que fez com que o Centro Regional fosse elevado à categoria de Coordenação Espacial, mantendo sua missão mais importante de atuar no monitoramento por satélite de florestas tropicais. No período pandêmico, de 2020 até 2022, o INPE não deixou de gerar os dados diários de desmatamento e contribuir para fiscalização. No entanto, com as regras e a necessidade de adequação das instalações, o retorno ao trabalho de modo presencial se deu em 2023.

Tecnologia pelo bem da Amazônia – Para monitorar as regiões o INPE conta com tecnologias que permitem a visualização e mensuração das florestas.
“Para o monitoramento das florestas, a COEAM/INPE utiliza imagens dos satélites CBERS, Amazônia e Sentinel, disponíveis gratuitamente. Emprega técnicas de análise de imagens que permitam facilitar a detecção das classes mapeadas pela equipe de intérpretes e disponibiliza, diariamente, dados de desmatamento, degradação e exploração florestal. Os projetos DETER Amazônia e DETER Cerrado são executados em Belém, nas dependências do INPE. Já o projeto TerraClass, que é uma parceria entre INPE e Embrapa, possui equipes distribuídas nestas duas instituições. Atualmente são 25 bolsistas CNPq trabalhando nesses projetos”, explica Alessandra Gomes, coordenadora Espacial da Amazônia do INPE.

FOTO: SÉRGIO MORAES / FUNDAÇÃO GUAMÁ

Pará contra o desmatamento – Em julho, o Pará reduziu o desmatamento em mais de 50% em comparação com o ano anterior, detectados pelo Projeto DETER. O Estado reduziu o desmatamento em 40% desde fevereiro de 2023, quando lançou um decreto de emergência ambiental. O decreto abrange 15 municípios críticos e resultou em uma redução de 50% na área total de alertas de desmatamento de março a julho de 2023, em comparação com 2022. A operação ‘Curupira’ foi lançada para fortalecer a fiscalização ambiental, e a redução foi mais significativa em Altamira, com -60%, e Trairão, com -87%. Além de detectar, o INPE tem interagido com a SEMAS para propor novas tecnologias que possam facilitar as atividades de fiscalização e permitir que o Estado reduza ainda mais as áreas desmatadas ilegalmente.

No ano Prodes 2023 o Pará reduziu em 6% a área de alertas de desmatamento em comparação com o ano anterior, equivalente a 192 km². Isso é resultado de ações de comando e controle, incluindo operações de fiscalização e melhorias no sistema de monitoramento desde 2019. A operação ‘Curupira’ em bases fixas fortaleceu essas ações. O secretário de Meio Ambiente e Sustentabilidade do Pará destaca que o combate ao desmatamento é dinâmico, exigindo atualizações constantes. Além disso, o Pará implementou políticas de uso sustentável de recursos naturais, como o Redd+, PRVN e PlanBio.

FOTO: GETTY IMAGES

“O INPE é um parceiro de primeira hora do Estado. Sediado no PCT Guamá, essa organização tem uma grande relevância para as nossas ações de combate ao desmatamento porque é por meio do Sistema de Detecção de Desmatamento em Tempo Real, o DETER, que podemos identificar os focos de desmatamento e atuar de forma rápida com ações de fiscalização. Também por meio do INPE, temos acesso ao Monitoramento da Floresta Amazônica Brasileira por Satélite, o sistema Prodes, que inclusive apontou uma redução de 6% do desmatamento no Pará este ano em relação ao ano passado. Dessa forma, não há dúvida de que a presença do INPE aqui no estado é muito benéfica para nós, especialmente em um espaço como o PCT Guamá, que é um centro de pesquisa e tecnologia importantíssimo para o desenvolvimento do nosso Estado”, destaca o titular da Semas, Mauro O’de Almeida.

O PCT Guamá – O PCT Guamá é uma iniciativa do Governo do Pará, por meio da Secretaria de Ciência, Tecnologia e Educação Técnica e Tecnológica (Sectet), que conta com a parceria da Universidade Federal do Pará (UFPA), Universidade Federal Rural da Amazônia (Ufra) e gestão da Fundação Guamá.
É o primeiro parque tecnológico a entrar em operação na região Norte do Brasil e tem como principal objetivo estimular a pesquisa aplicada e o empreendedorismo inovador e sustentável.
Situado em uma área de 72 hectares entre os campi das duas universidades, o PCT Guamá conta com mais de 40 empresas residentes (instaladas fisicamente no parque), mais de 60 associados (vinculadas ao parque, mas não fisicamente instaladas), 12 laboratórios de pesquisa e desenvolvimento de processos e produtos, com o Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais (Inpe) e a Escola de Ensino Técnico do Estado do Pará (Eetepa) Dr. Celso Malcher, além de atuar como referência para o Centro de Inovação Aces Tapajós (Ciat), em Santarém, oeste do estado.
É membro ainda da Associação Nacional de Entidades Promotoras de Empreendimentos Inovadores (Anprotec) e da Associação Internacional de Parques de Ciência e Áreas de Inovação (Iasp).

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