Uma comitiva com membros da Universidade Federal do Amazonas (Ufam), Universidade do Estado do Amazonas (UEA), Instituto Federal do Amazonas (Ifam) e Governo do Estado do Amazonas visitou nesta semana o Parque de Ciência e Tecnologia (PCT) Guamá, em Belém, para conhecer o ecossistema de inovação e infraestrutura do complexo, que é modelo para o projeto do Parque Científico e Tecnológico do Alto Solimões (PaCTAS), no município de Benjamin Constant, na tríplice fronteira do Brasil com a Colômbia e Peru.
Todos visitaram o Centro de Valorização de Compostos Bioativos da Amazônia (CVACBA/UFPA), Laboratório de Tecnologia Supercrítica (LABTECS/UFPA) e o Laboratório de Óleos da Amazônia (LOA/UFPA), observando as pesquisas e serviços que garantem o controle de qualidade em produtos de origem vegetal em áreas como ciência e tecnologia de alimentos, farmacêutica, química, biotecnologia e cosmetologia.
Taciana Coutinho, coordenadora do PaCTAS, disse que o projeto do complexo está em fase de implementação, e o PCT Guamá é uma referência. “Conhecer o PCT Guamá nos permite compreender a dinâmica da governança do ambiente, em como as iniciativas se conectam e funcionam. Estamos em uma extremidade da Amazônia, e saber como desenvolver lá um modelo compatível como o daqui promoveria desenvolvimento para a nossa região, já que poderíamos trabalhar em parceria com nossas potencialidades”, ressaltou.
Sobre o PCT Guamá – O PCT Guamá é uma iniciativa do Governo do Pará, por meio da Secretaria de Ciência, Tecnologia e Educação Técnica e Tecnológica (Sectet), que conta com a parceria da Universidade Federal do Pará (UFPA), Universidade Federal Rural da Amazônia (Ufra) e gestão da Fundação Guamá.
É o primeiro parque tecnológico a entrar em operação na região Norte do Brasil e tem como principal objetivo estimular a pesquisa aplicada e o empreendedorismo inovador e sustentável.
Situado em uma área de 72 hectares entre os campi das duas universidades, o PCT Guamá conta com mais de 40 empresas residentes (instaladas fisicamente no parque), mais de 60 associados (vinculadas ao parque, mas não fisicamente instaladas), 12 laboratórios de pesquisa e desenvolvimento de processos e produtos, com o Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais (Inpe) e a Escola de Ensino Técnico do Estado do Pará (Eetepa) Dr. Celso Malcher, além de atuar como referência para o Centro de Inovação Aces Tapajós (Ciat), em Santarém, oeste do estado.
É membro ainda da Associação Nacional de Entidades Promotoras de Empreendimentos Inovadores (Anprotec) e da Associação Internacional de Parques de Ciência e Áreas de Inovação (Iasp).