Duas comitivas visitaram o Parque de Ciência e Tecnologia Guamá (PCT Guamá) nesta quinta-feira (14) e sexta-feira (15) para conhecer a estrutura e serviços do ecossistema.
Membros da Fundação de Amparo à Pesquisa do Estado de São Paulo (Fapesp), Fundação Amazônia de Amparo a Estudos e Pesquisas do Pará (Fapespa) e Empresa Brasileira de Pesquisa Agropecuária (Embrapa) integraram o primeiro grupo, enquanto o segundo foi formado por representantes da Companhia Energética de Minas Gerais (Cemig).
Ambos foram recepcionados por Rodrigo Quites Reis, diretor-presidente da Fundação Guamá, gestora do Parque.
Os residentes Microdata, Simetria, Inteceleri, Amazon Tech Solar e os laboratórios Centro de Valorização de Compostos Bioativos da Amazônia (Cvacba), Laboratório de Alta e Extra Alta Tensão (LEAT) e o Centro de Excelência em Eficiência Energética da Amazônia (Ceamazon) foram visitados.
Para o diretor-presidente da Fapesp, Carlos Américo Pacheco, o avanço do empreendedorismo e inovação na região Amazônica é inevitável quando instituições públicas e privadas se unem em torno de objetivos em comum. “Fico feliz com o que vi no Parque. Está mais robusto e composto por empresas e iniciativas científicas. Esta interface que o PCT faz entre a academia e o mercado é excepcional e fundamental para que o progresso visto aqui alcance mais locais e pessoas em toda a Amazônia”, comentou.
O presidente da Fapespa, Marcel Botelho, destacou que o PCT é um importante centro de desenvolvimento de soluções para dilemas que a sociedade possui em diferentes escalas de complexidade. “Visitar o Parque nos esclarece o quanto progredimos em pesquisa e desenvolvimento de alternativas para resolver problemas variados. Apoiar o estudo é fomentar o mercado que cria soluções para maior qualidade de vida. Entendemos como os editais beneficiam e podem beneficiar um ecossistema que agrega valor à sociedade em áreas como a bioeconomia, por exemplo”, disse.
Carlos Alberto de Sousa, diretor de prospecção da Cemig, elogiou as iniciativas vistas no PCT ao visitar o LEAT e o Ceamazon. “Ficamos impressionados com a estrutura e laboratórios. Há um enorme potencial de desenvolvimento de pesquisas e resultados a partir disso. Nós do setor elétrico estamos investindo em todas as regiões do Brasil e a região Norte tem apresentado o que procuramos”.
O ecossistema do PCT Guamá
Resultante da parceria entre o Governo do Pará e as Universidades Federal do Pará (UFPA) e Federal Rural da Amazônia (UFRA), o PCT Guamá foi o primeiro parque tecnológico a entrar em operação na Amazônia.
Tem como principal objetivo, estimular a pesquisa aplicada, o empreendedorismo inovador, a prestação de serviços e a transferência de tecnologia para o desenvolvimento de produtos e serviços de maior valor agregado e fortemente competitivos.
Situado entre os campi da UFPA e a UFRA em Belém, o PCT Guamá apresenta espaços voltados para a instalação de pequenos e médios empreendimentos de base tecnológica, laboratórios e centros de pesquisa e desenvolvimento, assim como de empreendimentos nascentes (startups) e temporários.
Centro de Inovação em Santarém
A Fundação Guamá, gestora do Parque de Ciência e Tecnologia (PCT) Guamá, iniciou no último dia 8 de julho uma parceria com a Associação Comercial e Empresarial de Santarém (ACES) para a implantação, suporte técnico e financeiro do Centro de Inovação ACES Tapajós.
Previsto para iniciar sua operação em 2023, o Centro de Inovação em Santarém é resultado do 17º Termo Aditivo ao Contrato de Gestão firmado pelo Governo do Estado do Pará, por meio da Secretaria de Estado de Ciência, Tecnologia e Educação Profissional e Tecnológica (Sectet), com a Fundação Guamá.
O projeto, que funcionará como uma unidade do PCT na região, prevê a finalização das obras do espaço, aquisição de equipamentos, contratação de pessoal e promoção contínua de serviços técnicos especializados voltados à operacionalização de negócios e inovação, capacitação e certificação de empreendedores.