Entre os dias 13 e 15 de agosto o Parque de Ciência e Tecnologia Guamá recebeu em Belém o Curso de Implantação Cerne, realizado pela Associação Nacional de Entidades Promotoras de Empreendimentos Inovadores (Anprotec), com parceria local do PCT Guamá.
Ministrada por Valéria Cruz e Evelin Cristina Astolpho, a ação foi focada em capacitar participantes na concepção, implantação e operação de sistemas de incubação, de forma a possibilitar a geração sistemática de inovações, abordando conteúdos que vão desde a seleção de empreendimentos inovadores até a internacionalização das incubadoras.
O curso contou com a participação de representantes de instituições locais como UFPA, Embrapa Amazônia Oriental, Sectet, PCT Guamá e também representantes de instituições dos estados de Mato Grosso, São Paulo e Tocantins.
Sistematização de processos, planejamento e troca de experiência foram os principais benefícios apontados pelos participantes. José Edson dos Santos, da Housidea, hub de inovação social baseado em Campinas, afirmou “a formação é bastante completa, abordando aspectos sobre como estruturar e organizar uma incubadora. Tem sido uma troca muito boa, vendo experiências de diferentes regiões do país e as instrutoras trazem muita experiência e profundidade sobre o tema”.
Para Milksom Campelo, do Parque de Ciência e Tecnologia Guamá “o curso foi bastante produtivo, principalmente pra nós que já trabalhamos com processos de atendimento empresarial. Com o curso vamos conseguir otimizar nossos processos e atender melhor os empresários”. Amarílis Aragão Dias, da Secretaria de Ciência, Tecnologia e Educação Profissional e Tecnológica (Sectet) apontou que o curso traz aspectos de planejamento que facilita o alcance do êxito das ações que a secretaria vem desenvolvendo.
A Anprotec realiza a mesma capacitação em Florianópolis, nos dias 27 a 29 de agosto e em Manaus, nos dias 1 a 3 de outubro de 2018.
O Cerne
Resultado de uma parceria entre a Anprotec e o Sebrae, o Cerne é um modelo de gestão que visa promover a melhoria expressiva nos resultados das incubadoras de diferentes setores de atuação. Para isso, determina boas práticas a serem adotadas em diversos processos-chave, que estão associados a níveis de maturidade – Cerne 1, Cerne 2, Cerne 3 e Cerne 4. Cada nível de maturidade representa um passo da incubadora em direção à melhoria contínua. Atualmente, o modelo passa por alterações para tornar-se ainda mais dinâmico.