Solve Engenharia apresenta proposta para implantar base no PCT Guamá

A empresa Solve Engenharia, que há 15 anos desenvolve produtos inovadores na linha da tecnologia de alumínio/mineral, representada pelos empresários Hugo Mesquita e Marcelo Moreira, apresentou proposta ao lote 10 do Parque de Ciência e Tecnologia Guamá (PCT Guamá) na manhã desta quarta-feira (4/12) durante a abertura da licitação na Modalidade Concorrência n° 11/2013, que tem como objeto a Concessão Espaço Físico na Área do PCT Guamá. Outras duas empresas da área de tecnologia da informação e comunicação também iniciaram interface com o PCT Guamá, interessadas em implantar negócios de base tecnológica, mas ainda não avançaram no processo para sua implantação.  

A Comissão Especial de Licitação, presidida pelo diretor administrativo-financeiro do PCT Guamá, Márcio Roberto do Carmo Pereira, e que reúne os servidores da Universidade Federal do Pará (UFPA), Celso de Melo Pereira e Rômulo Lopes, considerou a proposta habilitada. O próximo passo no processo é a avaliação do projeto técnico, que será realizada no prazo de até 5 dias conforme Edital, quando será emitido parecer final sobre a candidatura da empresa ao lote no PCT Guamá.

Cinco lotes com metragens que abrangem de 2.481,08  até 3.322,01 m² foram disponibilizados para a Concessão de Uso Onerosa.  Os lotes destinam-se à instalação de empreendimentos dedicados à realização de atividades científico-tecnológicas, de atividades de pesquisa, desenvolvimento e inovação alinhados às áreas prioritárias de atuação do PCT Guamá: biotecnologia, energia, tecnologia da informação e comunicação, tecnologia ambiental e tecnologia mineral.

Empreendimentos – Em operação há três anos, o PCT Guamá já tem 20% de sua área ocupada por 18 empreendimentos em ciclos distintos de desenvolvimento (projeto, construção, implantação, operação). O Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais (INPE), o Centro de Excelência em Eficiência Energética (Ceamazon), a Parafarma, o Instituto Tecnológico Vale (ITV), dois laboratórios da Embrapa Amazônia Oriental, o Instituto Senai de Inovação, um Centro de Acreditação do Imetropará, uma Escola Técnica Profissionalizante, um laboratório da Universidade Federal Rural da Amazônia (UFRA), seis laboratórios e dois centros de pesquisa e desenvolvimento da Universidade Federal do Pará (UFPA) compõem os residentes neste parque tecnológico.

Sediado nos campi de duas das maiores universidades da região amazônica, a UFPA e a UFRA, o  PCT Guamá tem gestão da Fundação Guamá, por meio de um convênio entre  a Secretaria de Estado, Ciência, Tecnologia e Inovação (Secti), a UFPA e a UFRA e conta com aporte financeiro da Secti, do Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES) e da Financiadora de Estudos e Projetos (Finep) por meio da Fundação Amazônia Paraense de Amparo à Pesquisa (Fapespa). Também tem o apoio da Embrapa Amazônia Oriental, da Eletrobras/Eletronorte, do Serviço de Apoio às Micro e Pequenas Empresas no Pará (Sebrae-PA), da Agência de Inovação da Universidade Federal do Pará (Universitec/UFPA), da Universidade do Estado do Pará (UEPA), do Museu Paraense Emílio Goeldi, da Federação das Indústrias do Estado do Pará (Fiepa), da Secretaria de Indústria, Comércio e Mineração (Seicom), do  Rede de Desenvolvimento de Fornecedores do Pará e do Centro Universitário do Estado do Pará (Cesupa).

Texto: Solange Campos – ASCOM-PCT Guamá