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No Centro Regional da Amazônia, INPE realiza nova capacitação internacional

A capacitação de recursos humanos para atuar no monitoramento de florestas é uma das principais características do Centro Regional da Amazônia (CRA) do Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais (INPE), localizado em Belém. O CRA é responsável por trazer à capital paraense, desde 2010, mais de 450 técnicos de países da América Latina, da Ásia e da África interessados em preservar suas florestas.

De 4 a 15 de julho o centro internacional de difusão de geotecnologias de monitoramento por satélites de florestas realiza a terceira edição de 2016 do Curso Internacional de Monitoramento de Florestas Tropicais. Dessa vez o CRA/INPE recebe profissionais de Bolívia, Colômbia, Equador e Peru.

Ministrado em espanhol pelos consultores Carlos da Costa e César Diniz, o curso é parte do Projeto de Capacitação em Monitoramento de Florestas por Satélite – Capacitree e ocorre através de parceria com a Organização do Tratado de Cooperação Amazônica (OTCA). O Capacitree gera material didático e capacita técnicos do Brasil e exterior com o que há de mais avançado na área de geotecnologias.

Durante o curso os participantes aprendem a executar o software TerraAmazon, que os habilita a mapear corte raso, bem como o uso e cobertura da terra. O sistema de disponibilização gratuita foi desenvolvido pela Divisão de Processamento de Imagens (DPI/INPE) em parceria com a Fundação de Ciência, Aplicações e Tecnologia Espaciais (FUNCATE). Com o sistema é possível medir o desmatamento e divulgar com transparência todas as informações obtidas a partir de imagens de satélites.

O agrônomo, especialista em sistema de informação geográfica, Uriel Murcia, representante da Colômbia comemora a possibilidade de estreitar relações institucionais com o INPE. Segundo ele, seu país já apresenta um sistema de monitoramento da floresta em exercício e segue selecionando e aplicando metodologias novas. “A metodologia repassada pelo CRA/INPE nos possibilita o acompanhamento de pontos, áreas menores da floresta, ou seja, nos amplia a possibilidade de controle da cobertura florestal da Amazônia colombiana”, ressalta.

“Temos uma expectativa grande para trabalhar com este sistema no Peru. Ele permite um processamento de imagens mais rápido, o que otimiza tempo frente a outras ferramentas”, revela a engenheira especialista em sensoriamento remoto, Cristina Trujillo, do Ministério do Meio Ambiente do Peru.

Com o Capacitree, o INPE transfere tecnologia e conhecimento adquirido em três décadas fazendo monitoramento da floresta amazônica. Em parceria com a OTCA, já foram instaladas salas de observação no Peru e na Bolívia, por exemplo, países sulamericanos por onde se estende a Amazônia. Com a vinda de técnicos estrangeiros a Belém, tais profissionais são capacitados para o monitoramento efetivo de maior parte da região. O trabalho desenvolvido pelo Instituto torna o Brasil líder em iniciativas internacionais para o controle do desmatamento e da degradação florestal a nível mundial.

Texto e foto: Julio Delgado (Ascom Centro Regional da Amazônia – INPE)

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