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PCT Guamá reforça papel estratégico da pesquisa no desenvolvimento sustentável

Workshop abordou pesquisas amazônicas com soluções para solo, saúde e sustentabilidade
Foto: Paulo Faro – Fundação Guamá

O Parque de Ciência e Tecnologia (PCT) Guamá promoveu, na quarta-feira (4), das 9h às 17h, no auditório do Espaço Inovação, o Workshop Amazônia de Inovação e Sustentabilidade: PITs de Projetos de Pesquisa, Desenvolvimento e Inovação. Realizado pela Fundação Guamá, o evento teve como principal objetivo dar visibilidade às iniciativas científicas e tecnológicas desenvolvidas no ecossistema do Parque.

Ao longo da programação, a Fundação Amazônia de Amparo a Estudos e Pesquisas (Fapespa), uma das principais financiadoras dos projetos em curso no PCT Guamá, destacou a importância da comunicação eficaz dos resultados dessas pesquisas.

Representando a instituição, o diretor científico, Deivison Medrado, ressaltou que eventos como esse são fundamentais para evidenciar os impactos das ações em ciência, tecnologia e inovação. Segundo ele, além de fortalecer o engajamento da comunidade científica, essas iniciativas são essenciais para justificar a continuidade dos investimentos públicos no setor.

“É importante que continuemos desenvolvendo essas ações. Precisamos também que a nossa comunidade seja cada vez mais engajada nesse sentido para termos um sistema cada vez mais forte”, afirmou Deivison Medrado. Ele ainda destacou que o workshop integra uma estratégia de longo prazo voltada à consolidação da ciência como um dos pilares do desenvolvimento do Estado.

Também presente no evento, o diretor de Programas e Projetos da Universidade Federal do Pará (UFPA), Carlos Maciel, reforçou a necessidade de integrar ciência, tecnologia e os potenciais naturais da Amazônia paraense. Em sua fala, defendeu uma articulação entre inovação e desenvolvimento humano, destacando o papel estratégico do PCT Guamá e de suas parcerias institucionais, como com a Fapespa, na transformação dos recursos da região em soluções tecnológicas sustentáveis com impacto real na vida da população. “Mais do que nunca, todas essas inovações têm que ter, não só o foco do desenvolvimento da capacidade produtiva, mas principalmente do desenvolvimento humano e do bem-estar da população que aqui vive”, pontuou.

João Weyl é o diretor-presidente da Fundação Guamá, instituição responsável pela gestão do Parque, e reafirmou o compromisso de ampliar oportunidades para pesquisadores, especialmente nos institutos de ciência e tecnologia, para além do ambiente universitário.

Segundo o diretor João Weyl, a iniciativa integra uma estratégia de fortalecimento da integração entre projetos, equipes e instituições parceiras, como a Fapespa e a Secretaria de Ciência, Tecnologia e Educação Superior, Profissional e Tecnológica do Pará (Sectet). “O PCT não é somente uma estrutura, mas um agente de transferência tecnológica e científica que potencializa empreendimentos variados”, concluiu.

Programação destacou bioeconomia, saúde e inclusão social

A programação do workshop foi dividida em dois blocos temáticos. Pela manhã, a Sessão I abordou o tema Tecnologias em Bioeconomia e Meio Ambiente, com foco em projetos como fitorremediação de solos contaminados, reaproveitamento de resíduos do açaí para a produção de embalagens sustentáveis, biocontrole de doenças agrícolas e técnicas avançadas de extração de compostos do açaí.

Um dos destaques dessa sessão foi a apresentação do professor Cândido Neto, da Universidade Federal Rural da Amazônia (Ufra), que mostrou os avanços de um projeto inovador. A iniciativa combina o uso de plantas amazônicas com potencial fitorremediador e biocarvão na descontaminação de solos afetados por metais pesados. Financiada pela Fapespa e executada com o apoio da Fundação Guamá, a pesquisa tem apresentado resultados promissores, tanto na recuperação de áreas degradadas quanto na reutilização de resíduos orgânicos da região, como caroço de açaí e castanha-do-pará.

Foto: Paulo Faro – Fundação Guamá

Além dos benefícios ambientais, o projeto contempla ações voltadas a pequenos produtores, contribuindo para a melhoria da fertilidade do solo e o aumento da produtividade agrícola. “Esse mix, a combinação das plantas com potencial fitorremediador e o biochá, formou um casamento perfeito, com o qual conseguimos descontaminar fortemente esses solos com diferentes tipos e níveis de metais pesados”, destacou o professor.

No período da tarde, a Sessão II teve como tema Inovação em Recursos Naturais, Saúde e Desenvolvimento Social. Foram apresentados projetos relacionados à dinâmica estuarina do rio Pará, avaliação de estoques pesqueiros, cultivo de garoupas em tanques-rede, promoção do desenvolvimento infantil e ações de inclusão produtiva em comunidades do nordeste paraense.

Foto: Paulo Faro – Fundação Guamá

Ao todo, 12 projetos de Pesquisa, Desenvolvimento e Inovação (PD&I), coordenados por pesquisadores da UFPA e da Ufra, foram apresentados ao público. Todas as iniciativas são executadas pela Fundação Guamá, com financiamento da Fapespa e da Sectet.

Complementando a programação, o evento também contou com uma exposição de soluções tecnológicas desenvolvidas no âmbito desses projetos, reforçando o compromisso do PCT Guamá com a promoção da inovação e da sustentabilidade na região amazônica.

Referência em inovação na Amazônia

O PCT Guamá é uma iniciativa do Governo do Pará, por meio da Sectet, com as parcerias da UFPA e Ufra, com a gestão da Fundação Guamá.

É o primeiro parque tecnológico da região Norte do Brasil, e visa estimular a pesquisa aplicada e o empreendedorismo inovador e sustentável, a fim de melhorar a qualidade de vida da população.

Localizado às margens do Rio Guamá, que dá nome ao complexo, o PCT está situado entre os campi das duas universidades, e conta com um ecossistema rico em biodiversidade, estendendo-se por 72 hectares, destinados a edificações e à Área de Proteção Ambiental (APA) da Região Metropolitana de Belém.

O complexo conta com mais de 30 empresas residentes (instaladas fisicamente no Parque), mais de 40 associados (vinculados ao Parque, mas não fisicamente instalados), 12 laboratórios de pesquisa e desenvolvimento de processos e produtos e uma escola técnica.

O PCT Guamá integra a Associação Nacional de Entidades Promotoras de Empreendimentos Inovadores (Anprotec) e International Association of Science Parks and Areas of Innovation (Iasp), e faz parte do maior ecossistema de inovação do mundo.

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