Seminário Biomas Internacional

Instituição residente no PCT Guamá, BioTec Amazônia participa de evento que propõe aproximar o conhecimento já produzido pela academia e por instituições de ciência que atuam na zona trópica do Planeta da realidade de projetos de repercussão econômica e social

 O Seminário Biomas Internacional “Os Desafios da Ciência em Novo Pacto Global do Alimento” se realiza virtualmente nos dias 15 e 16 de junho de 2021, no site do Projeto Biomas Tropicais. No evento serão apresentadas soluções de como é possível dobrar a produção de alimentos no Brasil sem a necessidade de novos desmatamentos ou de como é viável transformar a Amazônia no maior celeiro global de produtos naturais, mantendo a floresta em pé.

Organizado e realizado pelo Instituto Fórum do Futuro, o Seminário está dentro da estratégia do projeto Biomas Tropicais que é coordenado pela entidade independente de reflexão (“Think Thank”), presidida pelo Professor Alysson Paulinelli. Entre as instituições participantes, a Organização Social BioTec-Amazônia, que se junta a algumas das maiores autoridades brasileiras e internacionais em ciências relacionadas à Bioeconomia Tropical durante os dois dias de evento.

No primeiro dia de Seminário, às 13 horas, na sala de debate que traz o tema “Como converter uma economia extrativista numa economia do conhecimento com base em espaços de inovação?”, José Seixas Lourenço, diretor-presidente da BioTec-Amazônia, ao lado de Carlos Nobre, que dedicou sua carreira científica à Amazônia, trazem importantes reflexões sobre a bioeconomia. Em contraposição às estupendas potencialidades econômicas, químicas, biológicas e florestais da região o extrativismo ainda é o grande protagonista da cena econômica amazônica. O debate pretende discutir como introduzir na gestão e no planejamento a vanguarda tecnológica da Economia do Conhecimento, atraindo investimentos inovadores e sustentáveis.

Os organizadores do seminário esperam contribuir para aproximar o conhecimento já produzido pela academia e por instituições de Ciência que atuam na zona trópica do Planeta da realidade de projetos de repercussão econômica e social. O Fórum conta, no seu núcleo central, com a parceria de instituições como o CNPq, a Embrapa, a Universidade de São Paulo (ESALQ), as Universidades Federais de Lavras e Viçosa, o Centro de Gestão de Estudos estratégicos, o SEBRAE e a FGV-Agro, além de inúmeras instituições regionais em cada um dos biomas estudados.

Os conselheiros do Fórum do Futuro acreditam que mais de 50% das tecnologias sustentáveis já desenvolvidas pelos cientistas brasileiros jamais chegaram à sociedade. Para Alysson Paolinelli, a conexão entre o conhecimento e a sociedade “vai atuar diretamente em um dos mais graves desafios das próximas décadas: produzir mais alimentos para combater a fome e atender ao crescimento populacional e fazer isto de forma sustentável”. Do seminário participarão pelo menos seis universidades internacionais de referência, entre as quais Wageningen, da Holanda; Davis, da Califórnia, e Edimburgh, da Escócia.

Seminário – Pela primeira vez uma frente de Ciência, com algumas das mais importantes lideranças e especialistas nacionais e internacionais em Bioeconomia Tropical se reúne, nos dias 15 e 16 de junho, para apresentar à opinião pública o potencial transformador da visão científica aplicada à qualidade de vida, ao bem-estar e ao desenvolvimento sustentável dos povos tropicais. O debate, que reúne as principais instituições científicas do Brasil e sete Universidades da cena global, pretende ser um marco no Diálogo Agro, Ciência e Sociedade. O evento ocorrerá de forma online através do site: www.educadoragil-evento.com.br/. O mesmo será gratuito e aberto ao público.

Com informações do Projeto Biomas Tropicais e ascom BioTec Amazônia*

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