Após quatro dias de programação intensa, rodadas de negócios, relacionamento e fortalecimento do setor produtivo, a Feira da Indústria do Pará (FIPA) encerrou sua 14ª edição superando as expectativas dos organizadores. Foram cerca de 27 mil visitantes, 70 estandes e cerca de 100 expositores. As palestras técnicas, que tiveram como tema principal a Indústria 4.0, receberam aproximadamente 1.000 pessoas, que participaram gratuitamente das capacitações.
Em seu estande, além de apresentar informações sobre o que é produzido no primeiro e único parque tecnológico da região, o Parque de Ciência e Tecnologia (PCT) Guamá expôs, de maneira fixa, soluções e produtos de duas empresas ligadas a educação 4.0: Inteceleri Tecnologia para Educação e MDI – Mundo Digital Interativo; e duas empresas do setor alimentício que apresentam perfil inovador por usarem soluções diferentes no trato de produtos regionais: Farofofa e Jambu Sinimbu.
O parque tecnológico também integrou a programação técnica da feira, com a palestra Ambientes de Inovação (e Colaboração) para o Desenvolvimento Sustentável na Amazônia: o Caso do PCT Guamá, realizada no dia 17 de maio.
Para o diretor presidente do Parque de Ciência e Tecnologia Guamá, Rodrigo Quites Reis, a feira é uma oportunidade de divulgação e fortalecimento da imagem institucional. “Estar na Feira da Indústria foi uma ótima oportunidade para apresentarmos, à população em geral, o que é produzido no Parque de Ciência e Tecnologia Guamá. Ficamos muito satisfeitos com o movimento intenso da feira e os contatos gerados ali. Possivelmente teremos alguns desdobramentos muito positivos”, avalia.
O expositor Walter Oliveira Jr., CEO da Inteceleri Tecnologia para Educação, aponta o networking qualificado como o principal benefício da feira. “Geramos conhecimento e muitos contatos, saímos com ao menos 200 pessoas já conectadas com a empresa e também tivemos cobertura na mídia local. Mostrar o que estamos fazendo no campo da educação 4.0 foi o nosso principal objetivo”, afirmou.
Para Tatiana Sinimbu, fundadora da Jambu Sinimbu, empresa que trabalha com compotas, cachaças e um estimulante sexual feito a partir do jambu, a participação na feira foi uma oportunidade de ampliação de receita. “Valeu muito a pena participar da FIPA, vendi muito bem e conquistei novos clientes”, comentou.
Manoel Sena, sócio proprietário do Mundo Digital Interativo – MDI, destaca que “a feira foi importante para a empresa pois verificamos e registramos a recepção de nossas tecnologias pelo público em geral e também contribuímos para a construção positiva da imagem de desenvolvedor de tecnologia no PCT Guamá. Além disso, interagimos com clientes em potencial”.
Visitante testando o simulador 3D do MDI
Residentes do PCT Guamá na FIPA – Outras iniciativas residentes no Parque de Ciência e Tecnologia Guamá também integraram a programação oficial da feira. O escritório regional norte da Financiadora de Estudos e Projetos (Finep), atendeu, em seu estande, diferentes perfis de empreendimentos. A instituição participou ainda da programação técnica, com o workshop Finep e o Apoio à Inovação – Instrumentos Públicos de Apoio à Inovação da Finep Aplicados à Indústria 4.0., realizado no dia 17 de maio.
A organização social BioTec Amazônia apresentou, em seu estande, um de seus projetos estruturantes, o Ecossistema de Inovação; o projeto escola de várzea da Várzea Engenharia, outra empresa residente no parque tecnológico; e um mostruário de produtos de empresas parceiras, principalmente, na área de alimentos e biocosméticos.
Sobre a Feira – Realizada há 28 anos, a FIPA é promovida pelo Sistema Federação das Indústrias do Estado do Pará (FIEPA), com correalização do Serviço de Apoio às Micro e Pequenas Empresas – Sebrae no Pará, parceria da Confederação Nacional da Indústria (CNI) e apoio cultural do Governo do Estado, por meio da Secretaria Estadual de Desenvolvimento Econômico, Mineração e Energia (Sedeme).
Texto – Assessoria de Comunicação do Parque de Ciência e Tecnologia Guamá com informações do Sistema Fiepa e da BioTec Amazônia
