PCT Guamá reúne mais de 12 instituições em segunda fase da Arena de inovação e alimentos

Com a presença de representantes do setor empresarial da indústria, acadêmicos, professores e pesquisadores da área de alimentos e de demais instituições, o Parque de Ciência e Tecnologia (PCT) Guamá promoveu nessa quarta-feira (20) a Arena de Inovação II – Alimentos. O encontro, que teve como tema “Os Desafios de se Inovar no Setor de Alimentos no Pará – Foco em Soluções por Demanda”, aconteceu no auditório do Espaço Inovação do PCT e foi dividido em alguns eixos.

            No primeiro eixo foram apresentadas soluções em Pesquisa, Desenvolvimento e Inovação (PD&I) para o setor discutido no evento, e nele estiveram presentes o coordenador de Prospecção, Transferência de Tecnologia e Negócios do Parque, Milksom Campelo, e representantes da Universidade Federal do Pará (UFPA), da Universidade do Estado do Pará (Uepa) e da Empresa Brasileira de Pesquisa Agropecuária (Embrapa). Aqui, algumas demandas foram discutidas.

           “Sobre esse primeiro eixo, é importante destacarmos algumas demandas que o setor de alimentos apresenta, como a necessidade de otimizarmos o tempo de resposta, a entrega de serviços tecnológicos e o orçamento. Com a parceria que há e que pode ser fortalecida entre academia e mercado, outra demanda a ser trabalhada é a revisão dos preços dos serviços de laboratórios de instituições públicas, considerando, os valores de mercado. Além dessas questões, precisa-se trabalhar o desenvolvimento de embalagens com os recursos da região, a tecnologia para qualificação de embalagens e, também, a qualificação dos acadêmicos para o mercado empreendedor”, considerou o professor e representante do Laboratório de Agroindústria da Empresa Brasileira de Pesquisa Agropecuária (Embrapa), Marcus Vasconcelos.

            Nos eixos seguintes foram apresentadas e debatidas soluções de capacitação, de regulamentação e de recursos para o setor de alimentos. O diretor-presidente do PCT Guamá, Antônio Abelém, presente na Arena, reforçou as iniciativas de apoio do Parque, que buscam viabilizar a relação entre o segmento produtivo, empresas de base tecnológica e laboratórios de pesquisa e de desenvolvimento.

       “Com essas discussões, pode-se lançar, de forma presencial, novos desafios tecnológicos e propostas de soluções para as demandas na área de alimentos. É um processo longo e que apresenta barreiras. Então, as respostas para o que se busca podem demorar a aparecer, mas as soluções para as diversas demandas serão, adequadamente, conhecidas. O PCT Guamá também aproveita esse momento para apresentar as oportunidades de parcerias de cooperações com o setor industrial e reforça que se coloca à disposição para ajudar em outras ações de difusão do empreendedorismo, da tecnologia e da inovação”, destacou Antônio Abelém.

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