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Conhecimento adquirido no INPE Amazônia contribui para melhor rendimento acadêmico

Local produtor e difusor de geotecnologias, o Centro Regional da Amazônia (CRA) do Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais (INPE) dá suporte também à formação de jovens pesquisadores que passam pela instituição seja como estagiários ou bolsistas apoiados pelas agências fomentadoras. A expertise do CRA/INPE muito tem contribuído para que o estudante de Engenharia Cartográfica e bolsista pelo Programa de Capacitação Institucional (PCI) do Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico (CNPq), Tássio Cordeiro, desenvolva a baixo custo um espectrorradiômetro – equipamento com sensores capazes de medir o comportamento da luz, considerando os comprimentos de onda do visível até a faixa do infravermelho próximo. O projeto vem sendo desenvolvido em parceria com a Universidade Federal Rural da Amazônia (UFRA), onde Tássio estuda, em Belém do Pará.

Na UFRA, durante a disciplina Metodologia da Pesquisa, foi solicitado aos alunos do quarto período de Engenharia Cartográfica, que desenvolvessem um projeto e artigo científico. Observando que a maioria da turma trabalharia com imagens, a equipe de Tássio Cordeiro optou trabalhar com de um viés diferente, mas que também trouxesse utilidade. Foi então que o estudante apresentou a proposta da atividade acadêmica para o consultor e especialista em Geoprocessamento do CRA/INPE, Luís Sadeck e juntos chegaram à ideia de produzir um espectrorradiômetro. Tássio levou a proposta para a universidade, onde foi bem recebida pelos professores.

O espectrorradiômetro é um aparelho com o qual se consegue medir a intensidade de um comprimento de onda e ao medir um espectro se obtém a característica de um objeto. A interação da luz com materiais naturais ou artificiais produz um sinal chamado de reflectância, que é a fração de luz incidente refletida pela superfície. Essa medida, quando comparada com um padrão que reflete totalmente a luz incidente, indica o que se chama no sensoriamento remoto de curva ou assinatura de reflectância espectral. É essa curva que indica propriedades físico-químicas dos materiais, permitindo que eles sejam diferenciados entre si.

Para o desenvolvimento de um protótipo de espectrorradiômetro em pouco tempo e com baixo custo, os estudantes da UFRA utilizaram arduíno (um tipo de placa para projetos onde se pode gravar algoritmos), alguns sensores fotorresistores LDR (sensíveis a intensidade luminosa) filtrados através de papel pigmentado. “Com o equipamento conseguimos gerar uma curva que irá caracterizar as seguintes regiões do espectro: azul, verde, vermelho e infravermelho próximo. Estamos na fase de finalização da construção e início da calibração”, diz o estudante.

O objetivo futuro é desenvolver um espectrorradiômetro de fato, propiciando a troca dos sensores e principalmente trocando os filtros, já que o papel pigmentado foi utilizado apenas para um teste inicial, visto o prazo para a entrega do projeto na universidade. O que se tem, portanto é algo que simula um filtro de verdade, já que um deste não é economicamente acessível e requer uma produção sob medida.

De acordo com o especialista em Geoprocessamento do CRA/INPE, Luís Sadeck, “nesse momento o equipamento terá quatro sensores, que vai do azul, passando pelo verde, vermelho e infravermelho próximo. Para se chegar num nível final de espectrorradiômetro, se faz necessário um sensor melhor e conhecimento. Conhecimento que esses estudantes estão adquirindo agora, montando o equipamento, sabendo como cada parte funciona, como calibrar”, contou Sadeck.

O consultor do CRA/INPE, Luís Cortinhas, também auxiliou o estudante e contou sobre sua participação no projeto. “Eu me identifiquei com a proposta, porque já havia feito na faculdade alguns projetos de sensor. O Tássio precisava ser orientado na parte de hardware. Auxiliei no que se refere a sistemas embarcados, que se traduz primeiro na escolha dos equipamentos eletrônicos a serem utilizados, depois na montagem e em seguida no desenvolvimento do software. O diferencial desse projeto é justamente a premissa da utilização de equipamentos com baixo custo”, disse Cortinhas.

Na UFRA, o projeto tem a coordenação dos professores Dr. Fábio Hatano e Dr. João Almiro – coordenador do curso de Engenharia Cartográfica. Os estudantes envolvidos são todos do quarto período de Engenharia Cartográfica: Tássio Cordeiro, Vinicius Caravela, Nicolas Rodrigues e Luís Alves.

Texto: Julio Delgado – Ascom CRA/Inpe

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